Ações CFESS-CRESS pelo Brasil 2020-02-08T11:54:13+00:00

AÇÕES CFESS-CRESS PELO BRASIL

Esta seção dá visibilidade às ações promovidas pelo Conjunto CFESS-CRESS durante a campanha.

Atenção: o prazo para envio de relatos encerrou dia 7/2/2020. 

CRESS, compartilhe sua ação

Entrevista com Tainá de Paula

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Na 5ª edição do PodCRESS — Rio a ativista das lutas urbanas e feminista antirracista Tainá de Paula falou sobre o Dia Nacional da Consciência Negra. https://open.spotify.com/episode/758qLZAHb15MJltgtIWDYG  


Oficina -Instrumentos Técnicos Operativos do Serviço Social: desafios na prática profissional

Duque de Caxias

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  A oficina Instrumentos Técnicos Operativos do Serviço Social: desafios na prática profissional aconteceu no dia 05/11/2019 e contou com a participação de Vanessa Saraiva (doutoranda em Serviço social / UERJ) e Dayana de Souza (mestranda em Serviço Social/ UFRJ) durante o mês de luta "Novembro Negro".  


Racismo, machismo e LGBTfobia são temas de evento em Juiz de Fora (MG)

Juiz de Fora/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  A Seccional Juiz de Fora promoveu um rico debate sobre o avanço do conservadorismo e as expressões do machismo, racismo e LGBTfobia, no dia 11 de abril. A atividade teve a participação de profissionais, estudantes e militantes e possibilitou ampliar as discussões em torno dos temas abordados, além de ter marcado o compromisso da categoria na luta pela eliminação de todas as formas de preconceito. Contribuíram com o debate, a militante trans e ativista LGBT, Bruna Silva, a assistente social do Sindicato dos Bancários de Juiz de Fora, Ana Paula Souza, a professora e fundadora do Coletivo Vozes da Rua e o professor de Serviço Social da UFJF, Marco José Duarte.  


CINE CRESS - Setembro 2019

São Paulo/ SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  Em alusão ao mês de prevenção ao suicídio, o Comitê Assistentes Sociais no Combate ao Racismo realizou mais uma edição do CINE CRESS, em parceria com o SESC São Paulo, no mês de setembro de 2019. O filme exibido foi "Cabeças Falantes" (2017), da cineasta Natasha Rodrigues, que aborda a vivência de jovens negros(as) em uma universidade pública. Numa mistura de situações ficcionais com entrevistas, o documentário representa uma forma de inadequação social que aparenta ser sutil externamente, mas que explode internamente nas cabeças desses sujeitos. De maneira sensível, o filme traz um pesado conflito entre vozes de preconceitos e estigmas e o desejo de ocupar o espaço universitário. Após o debate, foi realizada também a apresentação de Igor Chico, do Slam do Pico.  


Serviço Social, Lutas e Resistências Negras

São Paulo/SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  O Comitê Assistentes Sociais no Combate ao Racismo, realizou em novembro de 2019 a roda de conversa sobre Serviço Social, Lutas e Resistências Negras, O evento dialogou sobre cultura, arte, carnaval e racismo estrutural, com a presença da assistente social Kajali Lima Vitório, Elaine Mineiro, militante do movimento de cultura da zona leste de SP e da UNEAFRO, além de Gilson (Negão) Vitório, integrante da coordenação da marcha da Consciência Negra da capital Paulista. A roda de conversa reuniu aproximadamente 30 pessoas, entre militantes do movimento negro e assistentes sociais, na sede do Sindicato dos Advogados de SP.  


16ª Marcha da Consciência Negra- SP

São Paulo

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  A 16ª Marcha da Consciência Negra, no dia 20 de novembro, unificou assistentes sociais às lutas do povo negro, que saiu em marcha pelo centro de São Paulo. O manifesto do ato, foi: "Vida, Liberdade e Futuro! Contra o genocídio e a criminalização do povo negro! Basta de Bolsonaro, Doria e Covas!" O comitê "Assistentes Sociais no Combate ao Racismo” esteve por lá fazendo um chamado às/aos presentes para que componham os espaços de construção da campanha.  


Como parte da Campanha “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”, o CRESS-MA apresentou durante o mês de dezembro uma série de títulos que tratam sobre a temática

São Luis/MA

Responsável: CRESS 2ª REGIÃO/ MARANHÃO

  O Conselho Regional de Serviço Social do Maranhão – 2ª região (CRESS-MA), por meio da Comissão de Ética e Direitos Humanos, apresentou durante todo o mês de dezembro de 2019, em seus canais de comunicação, uma série de títulos e autoras/es negras/os que tratam sobre a temática racismo. Essa ação faz parte da campanha “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo” e tem como objetivo valorizar a cultura e a história da população negra, e toda sua luta e resistência, além de incentivar a promoção de ações de combate ao racismo no cotidiano profissional de assistentes sociais, ampliando a percepção sobre as diversas expressões do racismo tratadas nas obras. Foram divulgados diversos títulos, nos quais eram apresentados a sinopse da obra e informações sobre o/a autor/a. Dentre as obras divulgadas, cabe destacar: “O Genocídio do Negro Brasileiro”, do autor Abdias do Nascimento e comercializado pela Editora Perspectiva S/A; e também “Quarto de despejo: diário de uma favelada”, da autora Carolina Maria de Jesus, comercializado pela Editoria Ática. Assistente social, confira abaixo a relação de mais algumas obras, se aproprie da temática e intensifique ações de combate ao racismo em seu cotidiano profissional. 1. Crítica da Razão Negra, por Achille Mbembe 2. Atlântico Negro, por Paul Gilroy 3. Becos da memória, por Conceição Evaristo 4. U.P.P - A redução da Favela a Três Letras, por Marielle Franco 5. Eu sei por que o pássaro canta na gaiola, por Maya Angelou 6. Escritos de uma vida, por Sueli Carneiro  


O Combate ao Racismo Foi Pauta do Seminário Maranhense Serviço Social e Direitos Humanos

São Luis/MA

Responsável: CRESS 2ª REGIÃO/ MARANHÃO

  O Conselho Regional de Serviço Social do Maranhão – 2ª região (CRESS-MA), por meio da Comissão de Ética e Direitos Humanos, realizou no dia 26 de julho de 2019, o Seminário Maranhense Serviço Social e Direitos Humanos. O evento teve como objetivo pautar o debate sobre os direitos humanos e o combate ao racismo junto à categoria de assistentes sociais do Maranhão, e ainda figurar, como evento local preparatório para o segundo Seminário Nacional de Serviço Social e Direitos Humanos, organizado pelo CFESS e pelo CRESS-BA, que acontecerá nos dias 8 e 9 de agosto de 2019, em Salvador (BA). A mesa de abertura do evento contou com a participação da presidente do CRESS-MA, Célia Soares Martins, da coordenadora do curso de serviço social da UFMA, Aurora Amélia Brito de Miranda e do representante da Executiva Nacional de Estudantes de Serviço Social (ENESSO), Gustavo Marques. O período da manhã contou ainda com a realização da mesa “Direitos Humanos no Maranhão: avanços e retrocessos na conjuntura atual”, que teve a participação do secretário adjunto da Secretaria Estadual de Direitos Humanos e Participação Popular, Jonata Galvão, e foi coordenada pela presidente do CRESS-MA. O secretário apresentou um panorama dos direitos humanos no Maranhão dentro da atual conjuntura política do Estado. “O momento é desafiador, pois, ao invés de melhorar e ampliar o que já se conquistou, agora é preciso defender a existência dos direitos que já foram conquistados”, destacou Jonatan. Ainda pela manhã foi realizada a mesa “Assistentes Sociais na Defesa Intransigente dos Direitos Humanos no Exercício Profissional”, que contou com a participação das assistentes sociais Carla Cecília Serrão e Graziela Nunes e foi coordenada pelo conselheiro Carlos Danilo Rodrigues. Graziela ressaltou que “Nós, assistentes sociais, precisamos nos recompor, denunciar, enfrentar, articular com os movimentos sociais e lutas populares, se voltar para as bases e fortalecer os nosso espaços ocupativos, com uma visão crítica e coletiva”. No período da tarde tivemos a continuidade do evento com a realização da mesa “Assistentes Sociais Maranhenses no Combate ao Racismo”. Participaram desta mesa a assistente social Cecília Ruth Batista, coordenadora do Grupo de Mulheres Negras Mãe Andresa e o Prof. Msc. Richard Cristian Pinto, da Graduação Interdisciplinar de Estudos Africanos e Afro-brasileiros – LIESAFRO/UFMA e NEAB, com a coordenação da vice-presidente do CRESS-MA, Lilia Penha. Richard trouxe para as/os presentes reflexões sobre o racismo nas universidades, informando que os cursos de graduação e pós-graduação não possuem disciplinas específicas que tratem sobre a questão racial no Brasil. Cecília apresentou em sua fala aspectos sobre a atuação da/o assistente social nos movimentos sociais, a nova nomenclatura dos movimentos sociais, o movimento de mulheres negras no estado, a situação social das mulheres negras no Estado, entre outros aspectos. Acesse abaixo a apresentação completa: Assistentes Sociais no Combate ao Racismo 2019, Cecília Ruth Batista O evento foi finalizado com a realização mesa da apresentação de trabalhos, coordenada pela conselheira Glaucejane Galhardo da Cruz de Castilho. Ao todo, quatro trabalhos aprovados, mas, por motivo de força maior, apenas dois puderam ser apresentados. Foram eles: 1. SISTEMA DE MONITORAMENTO POR TORNOZELEIRA ELETRÔNICA: vantagens e desvantagens em São Luís – MA. Autora/as: Jéssica Muniz Martins e Tatiane Nogueira Santos. 2. O TRABALHO SOCIAL COM FAMÍLIAS NO CRAS/ANIL: limites e possibilidades. Autora/as: Patricia de Lourdes Veras, Trindade Cantanhede, Polyanna Maria Veras e Trindade Almeida.  


Entrevista com Mãe Flávia Pinto

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Na oitava edição do PodCRESS — Rio a Mãe Flávia Pinto falou sobre o Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa — data de conscientização celebrada em 21 de janeiro. Mãe Flávia Pinto é socióloga, ativista na luta pelos direitos humanos, escritora e uma das principais lideranças no combate à intolerância religiosa no Brasil. Lançamento do programa: 23/01/2020 https://open.spotify.com/episode/6G5VHyPwRsIdLnHmpyB0Iu  


08/01/2020 - Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha é lembrado em vídeo do CRESS-MG

Belo Horizonte/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  Em vídeo elaborado para o Encontro Descentralizado dos CRESS da Região Sudeste, realizado em julho de 2019, em São Paulo (SP), o CRESS-MG convida a assistente social Lidiane de Oliveira para contar um pouco sobre sua militância pela igualdade racial. O material foi elaborado considerando, ainda, o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha, lembrado em 25 de julho. Para acessá-lo, copie o link a seguir em seu navegador > https://www.youtube.com/watch?v=dDi6NbTu4jo Calendários de luta Desde o assassinato da vereadora carioca, mulher negra e lésbica, Marielle Franco, no dia 14 de março de 2018, o CRESS-MG tem inserido a data em seus calendários que são enviados anualmente para a categoria inscrita em Minas Gerais. Lembramos que até hoje, quase dois anos do ocorrido, não foram encontrados os culpados pelo crime. A data também está presente em nossos planners virtuais que você confere aqui (2020) > https://cress-mg.org.br/Upload/Pics/18/186f3a73-bab5-4800-bd93-bc6a48ddf86f.pdf  


Entrevista com Dandara de Oliveira

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Na 4ª edição do PodCRESS Rio, entrevistamos Dandara de Oliveira — mulher trans defensora dos direitos humanos e ambientais no estado do Pará, na Amazônia brasileira. Com formação em direito, seu ativismo ambiental começou com as primeiras intervenções contra o Complexo Hidrelétrico de Belo Monte, no rio Xingu. Dandara é Secretária Geral do Movimento Negro Altamira, Coordenadora Executiva do LesBiTrans Coletivo Amazônico e relatora nacional da Plataforma Brasileira de Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e Ambientais na agenda de “Racismo, segurança pública e violência letal”.  


Seminário Interconselhos

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  Durante o I Seminário Interconselhos CRP-CRESS e III Seminário Capixaba das(os) Trabalhadoras(es) do SUAS, realizado em abril deste ano, na Ufes, o CRESS-ES apresentou a campanha do triênio do Conjunto CFESS/CRESS: “Assistentes Sociais no combate ao racismo”. O evento, que teve como tema “Assistência Social como Política Pública: acesso livre de preconceito?”, foi promovido pelo Conselho Regional de Psicologia (CRP), pelo Conselho Regional de Serviço Social (CRESS) e pelo Fórum Estadual de Trabalhadores(as) do SUAS, o FETSUAS. O Seminário teve como objetivo orientar, atualizar e qualificar as/os trabalhadoras/es da política de assistência social em relação à desconstrução de preconceitos, ampliando a inclusão dos vários públicos que recorrem à política.  


NUCRESS SUL - Se cortam direitos, quem é preta e pobre sente primeiro!

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  No final de maio, de 2019, houve a realização do Núcleo Descentralizado do CRESS Sul, no dia 30 de maio, em Cachoeiro de Itapemirim. As atividades compuseram as diversas ações relacionadas à campanha do triênio (2017-2020) do Conjunto CFESS/CRESS: “Assistentes Sociais no combate ao racismo”, tendo o encontro na região Sul como tema: “Se cortam direitos, quem é preta e pobre sente primeiro!”, Os Núcleos Descentralizados do CRESS 17ª Região/ES (regiões norte e sul) contam em sua composição com conselheiras/os, assistentes sociais da base e estudantes de Serviço Social. Por meio deles é possível incrementar atividades de interiorização a fim de conhecer as demandas de assistentes sociais de todas as regiões do Estado e, com isso, efetivar a garantia de prestação de serviços de qualidade à população.  


Marchas contra o extermínio da Juventude Negra.

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  A campanha triênio (2017-2020) do Conjunto CFESS/CRESS: “Assistentes Sociais no combate ao racismo”, foi lançada, no Espírito Santo, no dia 20 de novembro de 2018, durante a XI Marcha Contra o Extermínio da Juventude Negra, organizada pelo Fórum Estadual da Juventude Negra (Fejunes), em articulação com outros movimentos. Na ocasião, tivemos a oportunidade de reafirmar nossas lutas, cobrar por nossos direitos e reforçar a importância da categoria intervir, cotidianamente, no combate ao racismo.  


CineDebate: Libertem Ângela Davis

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Exibição do filme Libertem Ângela Davis no auditório do CRESS/RJ e roda de conversa com Rafaela Albergaria (assistente social e militante antirracista) e Monaliza da Conceição Araújo (discente da Escola de Serviço Social da UFRJ). Data: 13 de dezembro de 2019.  


Racismo e Saúde Mental

João Pessoa/Paraiba

Responsável: CRESS 13ª REGIÃO/ PARAÍBA

  A ação Racismo e Saúde Mental, ocorreu em um Centro de Atenção Psicosocial, do tipo 3, na cidade de João Pessoa/PB. Consistiu em uma roda de conversa com os/as usuárias do CAPS sobre o o que é racismo e os impactos na saúde mental. A atividade foi desenvolvida pela Assistente Social que é residente em Saúde Mental em parceria com uma psicóloga e um enfermeiro também residente. Autora: Elisabete Vitorino Vieira, Candomblecista, Assistente Social e Mestre em Serviço Social pela UFPB. Atualmente residente em saúde mental pelo Núcleo de Estudos em Saúde Coletiva da UFPB e membro da Comissão de Seguridade do CRESS/PB.  


Atuação Profissional, Saúde Mental e as Relações de Gênero, Raça e Classe.

Campos de Goytacazes

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Mesa redonda 'Atuação Profissional, Saúde Mental e as Relações de Gênero, Raça e Classe' aconteceu no dia 06/12/2019 e contou com a participação da Dra. Raquel Gouvea, professora da Escola de Serviço Social da UFRJ.  


25/11/2019 - Experiências e reflexões para uma luta antirracista é abordado em evento, em Uberlândia

Uberlândia/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  Em continuidade ao Ciclo de Atividades “Assistentes Sociais no combate ao racismo”, a Seccional Uberlândia promoveu, no dia 12 de novembro, a roda de conversa com o tema “Experiências e reflexões para uma luta antirracista”, no auditório do Ministério Público de Minas Gerais, em Uberlândia. O evento reuniu assistentes sociais, integrantes de movimentos sociais e sociedade em geral, e teve como objetivo a promoção de um espaço de diálogo com histórias, experiências, apresentação de dados estatísticos, problematizações, arte e a estimulação da reflexão para a ação o cotidiano. Confira, a seguir, depoimentos de quem organizou e integrou esse rico momento! Com a palavra, o povo negro! Na ocasião, houve participação de ilustres figuras do movimento negro da região. Iara Ferreira, assistente social e fundadora do terno de congada “Moçambique Estrela Guia”, relatou sobre a trajetória de luta de sua família nos movimentos sociais da cidade, destacando o congado enquanto herança cultural da negritude e mostrando como conseguem mudar, por meio dessa tradição, a realidade de muitas e muitos jovens em situação de vulnerabilidade. Já a jornalista e integrante do movimento de samba na cidade, Priscila Xavier, enfatizou a importância de o povo negro conhecer sua própria história e ancestralidade para seguir lutando. Outra participante da mesa, também congadeira e professora na área da estética para negras, Crislene Assunção pontuou a importância da reafirmação da beleza para essas mulheres, reforçando o quanto o cabelo faz parte da identidade. Em sua fala, João Pedro Gomes, criador e administrador da página “Cultura Preta”, contou sua trajetória no hip hop até a criação do site, definindo-o como “espaço para mostrar gente preta”, e falou sobre o poder da representatividade e de tratar das questões cotidianas de racismo enfrentadas cotidianamente pela população negra. Serviço Social antirracista A proposição deste momento, segundo Kelly Adriane, integrante da Comissão de Seguridade Social da Seccional, sem a pretensão de esgotar o diálogo, “visa combater o racismo institucional no espaço de trabalho da categoria, dar visibilidade à dimensão racial das demandas por direitos sociais, denunciar o racismo e suas variadas expressões e construir coletivamente formas para o seu combate”. De acordo com a diretora da Seccional, Yasmine Ferreira, esta roda de conversa marca uma grande parceria da Seccional com os movimentos sociais negros da cidade. Para ela, na atual conjuntura é preciso reafirmar o compromisso do CRESS-MG com a classe trabalhadora e com essas organizações, uma vez que apenas na construção e luta coletiva é possível resistir a tantos retrocessos. “Foi uma alegria ver o auditório do Ministério Público tomado pelo povo, a ocupação do espaço público e o direito à cidade também são pautas do Conjunto CFESS-CRESS e é enriquecedor quando conseguimos fazer as discussões para além da categoria profissional. Como foi dito pelas facilitadoras da mesa, ‘não queremos discutir racismo, mas precisamos falar dele enquanto ele existir”, considera. Como assistente social, Neide Dias, disse que participar da roda de conversa foi importante para refletir sobre as manifestações do racismo, explícitas e implícitas na sociedade, nas relações e nos diferentes espaços. A partir de um olhar mais atento, é possível identificar discriminações e pensar formas de intervenção e combate combate ao racismo na nossa atuação profissional, avalia. “Também foi muito marcante ouvir sobre as vivências e experiências de quem sofre na pele essa discriminação. Como mulher branca, sinto que não conseguiria imaginar tantas discriminações! Por mais que me solidarize ou tenha empatia pela dor do outro, só quem vive situações de racismo pode expressar com propriedade sobre como essas ofensas marcam e são destrutivas. Falar disso, é dar voz a quem historicamente foi excluído e apontar necessidade de mudanças”, pontua.  


Quem cede a vez não quer vitória... Serviço Social frente as liberdades democráticas, organização e luta antiracista.

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  A mesa redonda 'Quem cede a vez não quer vitória... O Serviço Social frente as liberdades democráticas, organização e luta antiracista' aconteceu no dia 25/11/2019 na sede do CRESS-RJ e contou com a participação de Thula Pires (Profª do curso de direito da PUC/RJ), Ana Paula Procópio (Assistente Social profª da FSS/Uerj), Dácia Teles (Assistente Social Petrobrás e com a mediação de Thaís Gomes (mestranda em Serviço Social/ UFRJ, representante discente de Pós-graduação da ABEPSS Leste). O evento fez parte da campanha "Novembro Negro".  


CRESS Alagoas fortalece a luta anti-racista com a categoria no estado a partir da campanha “Assistentes Sociais no combate ao racismo”

Maceió-AL

Responsável: CRESS 16ª REGIÃO/ ALAGOAS

  A campanha do Conjunto CFESS/CRESS para o período de 2017 a 2019, com o tema “Assistentes Sociais no combate ao racismo” enraizou o debate em torno da questão racial junto à categoria profissional em Alagoas. Rodas de conversa, atividades culturais, cursos, oficinas e seminários marcaram as iniciativas do CRESS Alagoas na construção da campanha no último período, envolvendo centenas de profissionais do Sertão ao Litoral. O início de 2019 já foi marcado com as articulações do CRESS com o movimento negro de Alagoas, pautando uma agenda conjunta de ações e debates para constituir o calendário da campanha durante o ano em todas as regiões do estado. A partir dessas articulações, além de estreitar a parceria com outras organizações e instituições, o CRESS apontou uma diversidade de iniciativas para fomentar e instrumentalizar Assistentes Sociais no estado nas pautas étnico-raciais ao longo de 2019. Entre os meses de maio e junho de 2019, aconteceu o Curso de Extensão “Questão Étnico-Racial e Serviço Social”, articulado junto à Universidade Federal de Alagoas (UFAL), através da Faculdade de Serviço Social e do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (NEAB), do Insituto Federal de Alagoas (IFAL), através do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) e o Instituto do Negro de Alagoas (IFAL). Com carga horária de 60h, o Curso foi ministrado por especialistas no debate étnico-racial em Alagoas, envolvendo em torno de 40 Assistentes Sociais de todo o estado. Já no mês de agosto, conselheiras do CRESS e estudantes do Curso de Extensão, participaram do ciclo de debates Cabeça Preta, com uma diversidade de atividades para a reflexão e estudo sobre o cotidiano da população negra, através de trabalhos e pesquisas feitas por negras e negros de Alagoas. Em novembro de 2019, em parceria com o Instituto do Negro de Alagoas e a Associação de Negras e Negros da UFAL, o Cress realizou o Seminário “Asè: A Religiosidade como Resistência”, com a presença da Yalorixá Veronildes Rodrigues, conhecida como Mãe Vera e a Doutoranda em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Winnie Bueno. A atividade fortaleceu a atuação da categoria na promoção e intensificação de ações de combate ao racismo no cotidiano profissional. Ainda em novembro, a 9ª Bienal Internacional do Livro de Alagoas também recebeu as atividades da campanha do Cfess/Cress. A oficina de debates do Cress Alagoas com o tema “Projetos de Intervenção do Serviço Social no combate ao racismo institucional” envolveu uma série de Assistentes Sociais no debate a partir dos projetos de intervenção dos profissionais, além da realização de uma oficina de autoidentificação étnico-racial com o objetivo de refletir sobre o reconhecimento fenotípico da população negra. Ações no dia do/a Assistente Social Tanto em 2018 quanto em 2019, o Dia do/a Assistente Social, também teve sua programação em Alagoas como parte da campanha do Conjunto CFESS/CRESS. As comemorações do dia do/a Assistente Social em 2018 teve uma atividade cultural dedicada ao tema da campanha de combate ao racismo. Com o tema “Raízes da Resistência”, a noite foi marcada por oficinas, troca de experiência, além de música e gastronomia afro-brasileira. Já em 2019, todas as comemorações foram voltadas à temática. Ao todo foram realizados três seminários nas cidades polos de Alagoas, envolvendo cerca de 500 profissionais Assistentes Sociais e 200 estudantes de Serviço Social nas ações ao longo do mês de maio.  


Entrevista Roseli Rocha sobre o quesito raça/cor nos formulários de saúde

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Na 2ª edição do PodCRESS - Rio, a assistente social Roseli Rocha falou sobre o quesito raça/cor nos formulários de saúde. https://open.spotify.com/episode/7dVA7Pe2eur9smzDvjIcAm  


19/11/2019 - Feminismo Negro e Racismo Estrutural são abordados em evento promovido pela Seccional Uberlândia do CRESS-MG. Assista!

Uberlândia/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  A Seccional Uberlândia promove, nos meses de novembro e dezembro, o Ciclo de Atividades "Assistentes Sociais no Combate ao Racismo". Hoje (19/11), acontecem as Palestras "Feminismo Negro" e "Racismo Estrutural". O vídeo fica salvo na página do Facebook do CRESS-MG. Para acessá-lo, clique aqui > http://bit.ly/2S8phdG  


"Perguntar ofende? O dado raça/cor nas Políticas Públicas"

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  A oficina "Perguntar ofende? O dado raça/cor nas Políticas Públicas" aconteceu na sede do CRESS-RJ no dia 18 de novembro de 2019 e contou com a participação de Ana Paula Procópio (profª FSS/Uerj e PROAFRO) e Isabela Santos de Lima (estudante FSS/Uerj e PROAFRO). O evento foi organizado pela Comissão de Gênero, Etnia e Diversidade Sexual (GEDS) do CRESS-RJ e do Programa de Estudos e Debates dos Povos Africanos e Afroamericanos (PROAFRO) e fez parte da campanha "Novembro Negro".  


O exercício profissional de assistentes sociais na Política de Assistência Social e o Debate Étnico-racial

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  O exercício profissional de assistentes sociais na Política de Assistência Social e o Debate Étnico-racial em debate no auditório do CRESS/RJ no dia 13/11/2019. O evento contou com a participação de Mirella Rocha (professora da ESS/UFRJ e doutora em Serviço Social) e Rejane Rafael (assistente social da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos com pós graduação em Serviço Social e Família) e fez parte da campanha "Novembro Negro".  


Roda de Conversa “Estatuto da Igualdade Racial e o exercício profissional em Serviço Social”

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  A Roda de Conversa “Estatuto da Igualdade Racial e o exercício profissional em Serviço Social”, realizada em novembro de 2018, pelas Comissões de Ética e Direitos Humanos e de Formação Profissional, também abordou as questões levantadas pela campanha do triênio (2017/2020) do Conjunto CFESS/CRESS: “Assistentes Sociais no combate ao racismo”. Durante o evento foi discutido, junto com os/as assistentes sociais, os desafios da profissão diante das questões étnico-raciais – que perpassam a vida da população usuária, atendida pelo Serviço Social – e a importância da apreensão do Estatuto em nosso trabalho cotidiano. A atividade teve, por objetivo, contribuir no combate ao racismo institucional nos diferentes espaços de trabalho da categoria, dando visibilidade às demandas da população negra por direitos sociais, denunciando o racismo e articulando diferentes formas de dialogar com a sociedade sobre como o racismo estrutura as nossas relações sociais, políticas e econômicas.  


Relatos de Experiências

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  O texto “Laicidade por um fio: Intolerância religiosa cresce no Brasil”, publicado pelo CRESS-ES, em janeiro deste ano, traz a temática da intolerância religiosa para a discussão. Apresentados dados de violência, regionais e nacionais, o conteúdo ainda apresenta um dos cartazes da campanha do triênio do Conjunto CFESS/CRESS: “Assistentes Sociais no combate ao racismo”. O cartaz “Minha Fé não é motivo para a Sua Violência”, torna explícita o que muitas vezes é a real motivação do crime de intolerância religiosa, motivado pelo racismo. Confira o conteúdo: http://www.cress-es.org.br/laicidade-por-um-fio-intolerancia-religiosa-cresce-no-brasil/  


Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  Com o objetivo de lembrar a importância das mulheres negras latino-americanas e caribenhas, que encaram a luta do dia a dia no trabalho, na família, na escola, na rua e em qualquer ambiente, muitas vezes em condição de desigualdade; e parar marcar e fortalecer a necessidade de continuar enfrentando o racismo, o machismo, o sexismo, a misoginia e a intolerância religiosa, o CRESS-ES convidou duas mulheres negras, do Espírito Santo, que representam bem essa força e essa luta constante, em defesa da igualdade de direitos e na busca por uma sociedade mais igualitária, para celebrarmos o dia 25 de julho. Data que o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, e ainda celebra o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Confira: http://www.cress-es.org.br/dia-25-de-julho-e-celebrado-o-dia-internacional-da-mulher-negra-latino-americana-e-caribenha/.  


16/10/2020 - Racismo, Estado Penal e guerra às drogas: assista o evento transmitido pelo CRESS-MG sobre o tema

Belo Horizonte/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  Aconteceu, no dia 16 de outubro, roda de conversa RACISMO, ESTADO PENAL E GUERRA ÀS DROGAS: O QUE O SERVIÇO SOCIAL TEM A VER COM ISSO?, com a profª drª Andréa Pires da Rocha (Universidade Estadual de Londrina), coord. do projeto de extensão "Aproxima-ação: direitos humanos, ECA e protagonismo". A atividade acontece em BH e é promovida pelo CRESS-MG, através das comissões de Saúde, de Direitos Humanos e de Orientação e Fiscalização Profissional. Assista o evento completo pelo link a seguir > http://bit.ly/31n52dD  


CRESS-BA participa de Audiência Pública para debate sobre Audiência de custódia e sistema penal.

SALVADOR/BAHIA

Responsável: CRESS 5ª REGIÃO/ BAHIA

  O CRESS-BA foi convidado pela Central de Apoio e Acompanhamento a Penas e Medidas Alternativas - CEAPA para participar da Audiência Pública realizada na sede da Ordem dos Advogados (OAB/BA), o evento aconteceu no dia 26 de novembro de 2018 e teve como objetivo discutir o tema "Audiência de Custódia e o papel da CIAP”. O CRESS-BA compôs a mesa, representado pela conselheira Tatianne Melo que, em sua fala, refletiu sobre a importância das equipes multidisciplinares nos atendimentos realizados aos cumpridores de medidas e penas alternativas. As audiências de custódia já são consideradas uma ferramenta de avanço no que diz respeito ao desencarceramento, especialmente da população negra, que é o principal alvo dos aparelhos de repressão do Estado. O acesso desses sujeitos em medida de prisão preventiva a equipes multidisciplinares colabora para a minimização das vulnerabilidades sociais e também contribui para reduzir reincidências criminais, pois visa a possibilitar o acesso ao sistema de proteção social, promovendo formas mais efetivas de ressocialização e ressignificação da pena. Entre as bandeiras de Luta do Conjunto CFESS-CRESS, está o repúdio ao encarceramento em massa, ao extermínio e genocídio da população negra e a todas as formas de racismo. Além do CRESS-BA, estiveram presentes representantes do Programa Corra pro Abraço, do Coletivo de Entidades Negras, da OAB, do CRP, a Coordenadora do CEAPA e o Juiz Faiçal.  


Cress- BA Participa da IV Marcha do Empoderamento crespo

SALVADOR/BAHIA

Responsável: CRESS 5ª REGIÃO/ BAHIA

  Aconteceu no dia 09 de dezembro de 2018, em Salvador, a IV Marcha do Empoderamento Crespo. A atividade organizada pelo coletivo, reuniu a juventude negra, diversas entidades políticas e culturais para o protesto contra o racismo em suas diferentes formas. A IV Marcha teve como tema “Feminismos e Masculinidades: Por uma agenda de emancipação crespa” apresentando a necessidade de que o enfrentamento ao racismo perpasse diferentes frentes de luta, sendo essa questão estrutural no cenário de desigualdade vivido na sociedade brasileira. Apesar da chuva, a rua estava repleta de pessoas que a ocupavam com objetivo de reafirmar os traços e a identidade estética do povo negro. Em sua fala no ato, a ouvidora do Ministério Público do estado da Bahia, Vilma Reis, afirmou: "cada cabelo pra cima é um campo de batalha contra o racismo". O CRESS esteve presente e apoiou a realização da IV Marcha do Empoderamento Crespo. A discussão acerca do enfrentamento ao racismo e as desigualdades que essa violência estabelece é uma bandeira de luta do Conjunto CFESS-CRESS e pauta da campanha das gestões do Conselho Federal e Regionais. O apoio do Cress-BA é ainda parte da defesa do código de ética profissional que preconiza o combate a todas as formas de opressão.  


CRESS-BA participa de Audiência Pública para debate sobre Audiência de custódia e sistema penal.

SALVADOR/BAHIA

Responsável: CRESS 5ª REGIÃO/ BAHIA

  O CRESS-BA foi convidado pela Central de Apoio e Acompanhamento a Penas e Medidas Alternativas - CEAPA para participar da Audiência Pública realizada na sede da Ordem dos Advogados – BA (OAB/BA), o evento aconteceu no dia 26 de novembro de 2018 e que teve como objetivo discutir o tema "Audiência de Custódia e o papel da CIAP”. O CRESS-BA compôs a mesa, representado pela conselheira Tatianne Melo que em sua fala refletiu sobre a importância das equipes multidisciplinares nos atendimentos realizados aos cumpridores de medidas e penas alternativas. As audiências de custódia já são consideradas uma ferramenta de avanço no que diz respeito ao desencarceramento, especialmente da população negra que é o principal alvo dos aparelhos de repressão do Estado. O acesso desses sujeitos, em medida de prisão preventiva, a equipes multidisciplinares colabora para a minimização das vulnerabilidades sociais e também contribui para reduzir reincidências criminais, pois visa possibilitar o acesso ao sistema de proteção social, promovendo formas mais efetivas de ressocialização e ressignificação da pena. Entre as bandeiras de Luta do Conjunto CFESS-CRESS está o repúdio ao encarceramento em massa, ao extermínio e genocídio da população negra e a todas as formas de racismo. Além do Cress-BA estiveram presentes representantes do Programa Corra pro Abraço, do Coletivo de Entidades Negras, da OAB, do CRP, a Coordenadora do CEAPA e o Juiz Faiçal.  


África na Bahia

SALVADOR/BAHIA

Responsável: CRESS 5ª REGIÃO/ BAHIA

  Evento África na Bahia, que teve como objetivo demarcar a celebração do Dia da Consciência Negra, aconteceu com a participação de Naira Gomes, Feminista Negra e uma das organizadoras da Marcha do Empoderamento Crespo e também do Artista/Curador Benjamim Sabby, que é diretor da Casa de Angola. A Roda de Conversa foi um momento impar para pensar a contribuição imprescindível do povo africano para a história da Bahia.  


Roda de Conversa Sobre Feminismo e Interseccionalidade

SALVADOR/BAHIA

Responsável: CRESS 5ª REGIÃO/ BAHIA

  A Comissão de Gênero, Raça, Etnia e Diversidade do Cress-BA promoveu a roda de conversa “25 de julho: Dia Internacional da Mulher Negra, Latino-americana e Caribenha”, que teve como convidada a Assistente Social Mestra Carla Akotirene. A atividade contou com a presença de Assistentes Sociais de diversos espaços socio-ocupacionais, visto que o tema transversaliza as diversas expressões da questão social. Carla Akotirene destacou a importância do combate ao epistemicídio e de todas as formas de genocídio da identidade negra. Apresentou o conceito da interseccionalidade como ferramenta que pode ser utilizada para o enfrentamento da violência contra a mulher negra, inclusive como decifrador da realidade presente no cotidiano do trabalho de Assistentes Sociais. Ressaltou diversas situações vividas em seu exercício profissional cujas reflexões em relação aos marcadores sociais - tais como gênero, geração, classe social, etnia, orientação sexual, identidade de gênero, etc. – que se tornaram fundamentais para decodificar a realidade apresentada e intervir com maior eficácia sobre ela. A roda de conversa seguiu com os compartilhamentos de ponderações de profissionais presentes acerca das experiências vivenciadas no processo de trabalho, com exemplos de racismo institucional, violência de gênero, desmantelamento de direitos, precarização de serviços e os impactos na população usuária. A Assistente Social Edna denunciou a situação do Projeto Viver, que está ameaçado de encerrar os atendimentos às vítimas de violência sexual. Outras falas destacavam a urgência do debate, especialmente, de gênero e etnia na formação profissional, visto que é fundamental a apropriação dessa discussão para o enfrentamento do conservadorismo que impede a materialização do projeto ético-político profissional.  


Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha

Brasília/Distrito Federal

Responsável: CFESS

  O dia 25 de julho, no qual se celebra o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha, foi marcado por uma manifestação do CFESS, que alertou para a gravidade da questão do racismo no país. No Brasil, a data também homenageia Tereza de Benguela, líder quilombola que dirigiu o quilombo do Quariterê, localizado em Mato Grosso, e assim como diversas mulheres negras, teve seu papel na história invisibilizado. Ressaltamos a luta dessas mulheres que enfrentam, em seu cotidiano, a perversa associação do machismo e do racismo. No país onde a maior parte da população é negra e feminina, a opressão e exploração têm cor e gênero. Assim como os retrocessos no campo dos direitos sociais, como a contrarreforma da previdência, a redução no orçamento da política de educação e assistência social e o desmantelamento de serviços e programas de saúde, a exemplo do Mais Médicos. Sendo maioria das usuárias desses serviços mulheres negras, não por acaso, assumem papel fundamental na denúncia e enfrentamento do Estado brasileiro, que sequer é capaz de por fim ao racismo institucional. Acesse o site www.cfess.org.br e leia o texto completo!  


Racistas não passarão: assistentes sociais no combate ao racismo!

Salvador/Bahia

Responsável: CFESS

  Terminou na sexta (9/8) a segunda edição do Seminário Nacional de Serviço Social e Direitos Humanos, do Conjunto CFESS-CRESS. Mais de 700 pessoas participaram presencialmente e mais de mil acompanharam pela internet! Confira a cobertura completa (resumo e fotos) e assista às palestras nos canais de vídeos do CFESS! Pelo site do CFESS, você também pode ver a cobertura completa e uma série de fotos do evento. Acesse: http://bit.ly/CfsSDHd2  


25 de julho - Dia da Mulher Negra, Latino americana e caribenha

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Cartaz comemorativo ao 25 de julho Aposte suas fichas em mulheres negras e veja um legado nascendo ... (Adaptado de Drik Barbosa - Quem Tem Joga feat. Gloria Groove e Karol Conka) Carolina Maria de Jesus, Maria Felipa, Luiza Mahin, D.Ivone Lara, Conceição Evaristo: apenas alguns nomes que ratificam a afirmação acima. Mulheres negras se recusam a falar de mulheres negras pela perspectiva negativa! Não precisam mais disso... e, mais uma vez, preferem reafirmar a POTÊNCIA do “ser mulher negra”. Há 27 anos um coletivo de mulheres negras organizou seu primeiro encontro em Santo Domingo, na República Dominicana, que dentre outras decisões, estabeleceu o dia 25 de julho como o Dia da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha – data que foi reconhecida naquele mesmo ano pela ONU No Brasil, desde 2014, o dia 25 de julho é reconhecido oficialmente como o dia de líder quilombola Tereza de Benguela, símbolo da resistência Negra no Brasil colonial, representando uma conquista da histórica luta das Mulheres Negras. Nesta data (mas não somente) afirmamos que Mulheres Negras estão juntas e firmes no enfrentamento ao racismo estrutural e estruturante de nossa sociedade. Como disse Conceição Evaristo: “a resistência está em mulheres negras fazendo história reescrevendo suas próprias histórias”. Por isso, esse dia 25 queremos brindar em homenagem a essas mulheres que seguem firmes construindo um legado de luta e resistência, apesar de todos os retrocessos que temos testemunhado cotidianamente CRESS RJ - Gestão Não Temos Tempo de Temer (2017-2020). #pracegover Na imagem um rosto de uma mulher negra ocupando boa parte da imagem. Em seu turbante esta escrito, numa composição artística de letras : 25 de julho dia da mulher negra latino-americana e caribenha.O turbante é amarelo. O fundo é vermelho e nele estão escritos nomes de vários países. A mulher usa várias fitas, semelhante a cordões, no pescoço, com o nome de várias mulheres negras importantes como Dandara e Carolina Maria de Jesus  


Serviço Social e Estado Laico

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Serviço Social e Estado Laico O CRESS Rio de Janeiro realizou dia 6 de agosto, na Universidade Castelo Branco , Realengo, evento discutindo o Serviço Social e o Estado Laico. Entre os debatedores estiveram Ana Paula, Arilza Machado, Promoter Yango e Charles Vieira. Mediador : Paulo Faleiros. Na discussão as relações com religiões de matrizes africanas, pentecostais, católicas e outras. No cartaz do evento estavam representados , como demonstra o #pracegover um grupo de religiosos," abraçados" por uma mulher negra, no centro do quadro. São 7 religiosos, entre homens e mulheres.Cada qual segura uma pequena placa branca com alusão ao seu credo: Gasshõ; Amém; Salam Aleikum; Shalom: Asé: Auê e Aleluia  


Representantes do CRESS-MG refletem sobre estratégias antirracistas após participar do 2º Seminário Nacional de Serviço Social e Direitos Humanos, em Salvador (BA)

Belo Horizonte/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  O 2º Seminário Nacional Serviço Social e Direitos Humanos, realizado nos dias 8 e 9 de agosto, em Salvador (BA), foi estratégico na consolidação da Campanha de Gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020), “Assistentes sociais no combate ao racismo”. Os nomes das mesas foram inspirados em letras de músicas relacionados à negritude, como “Todo camburão tem um pouco de navio negreiro”, d’O Rappa, “A identidade”, de Alessandra Crispim e “A minha voz uso para dizer o que se cala”, de Elza Soares. Os movimentos sociais tiveram espaço de fala em todo o evento, enriquecendo os debates ao representar o diálogo da interseção entre gênero, classe e raça, assim como a luta antirracista e anticapitalista. “A relação entre os direitos humanos e a formação sócio-histórica também foi bem construída, tendo como diálogos o processo da economia política e da necessidade de compreensão sobre o Brasil e a sua gênese: escravismo aliado ao patriarcado e ao patrimonialismo”, conta o conselheiro do CRESS-MG, Leonardo Koury. O evento destacou também a necessidade de o Serviço Social brasileiro aprofundar o debate em questões como a democracia racial, família desestruturada e colonialismo. Não há democracia quando o orçamento público determina qual calçada a população negra vai pisar ou mesmo qual o custo da vida dos mais pobres. Quanto ao conceito de família desestruturada, este encontra-se enraizado nas políticas sociais no sentido da culpabilização das famílias, em especial das mulheres negras. Sobre o colonialismo, o debate visa entender a formação capitalista e, no caso do Brasil, através da violência do Estado, do patrimonialismo e do patriarcado. Para o assistente social e também militante, “o desafio é compreender a mudança do conjunto de direitos sociais quando no atual governo Bolsonaro e nos dois anos de Temer, o eixo da Seguridade Social passa a ser menos privilegiado frente a ideia de Segurança Pública. A profissão é altamente atacada quando os direitos sociais e as bandeiras de lutas do Serviço Social se somam ao modelo de estado posto”, pontua. Atuação profissional antirracista O evento se deu em uma conjuntura atravessada por uma crise econômica e política, com uma brutal deterioração das condições de vida e trabalho da população. O recuo civilizatório vivenciado cotidianamente vem acompanhado por ataques às escassas políticas sociais conquistadas no país. As contrarreformas que eliminam direitos, sustentadas por discursos neoconservadores culminam em uma forte criminalização da pobreza e no aumento do genocídio do povo negro, considera o assistente social, membro da delegação do CRESS-MG, Cláudio Miranda. “Diante da agudização das expressões da ‘questão social’ e do avanço de princípios que vão na contramão da direção social sustentada pelo projeto ético e político do Serviço Social, reafirmar o comprometimento com os direitos humanos, com a centralidade no combate ao racismo, insere este evento como um marco de reafirmação de nossos posicionamentos. Foi momento de revisitar fundamentos e se revigorar para as lutas que precisamos travar desde nosso cotidiano profissional e para fora dele, sempre juntos aos movimentos sociais”, avalia. O compromisso com a luta antirracista deve ser materializado no cotidiano profissional, especialmente em relação ao racismo institucional, como sugere Cláudio. “Podemos dar visibilidade, ou mais visibilidade, à própria campanha da gestão, já que ela nos convoca a refletir não somente entre nós, assistentes sociais, mas também junto à população que atendemos e aos movimentos sociais, seja apresentando os materiais, debatendo junto às usuárias e usuários, equipes e o próprio movimento negro”, pontua. Outra frente, como exemplifica o assistente social, são as possíveis estratégias para enfrentar o silenciamento da população negra no cotidiano. “Sabe-se que a população atendida pela categoria, nos serviços públicos, é majoritariamente negra. Mas isso não aparece como questão central para nós, nem sequer nos relatórios, estudos, pesquisas. Por isso, podemos acrescentar o quesito ‘raça’ nos instrumentos de trabalho, identificando as demandas específicas da população negra que, além de possibilitar o tensionamento das respostas institucionais, poderão contribuir para a construção de políticas públicas”. Finalmente, Cláudio sugere que as e os assistentes sociais podem, ainda, debater a questão do racismo nos grupos com a população usuária e suas famílias a partir das próprias vivências dos sujeitos, mas, também com base nas cartilhas existentes, com vídeos, curtas, dentre outros materiais que tratam das desigualdades entre pessoas negras e não negras. Em uma sociedade racista, não basta não ser racista, é preciso ser antirracista e o CRESS-MG, em consonância com o restante do Conjunto CFESS-CRESS, está empenhado em contribuir para o fim do racismo e da desigualdade racial. Foto: CFESS  


Território, religiosidade e Serviço Social

Rio de Janeiro

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  O CRESS Rio de Janeiro realizou dia 3 de julho de 2019, em seu auditório, o debate Território, religiosidade e Serviço Social. Com mediação do conselheiro Nelson Felix, o evento contou com três palestrantes : Saney Souza, Camila Moraes e Charles Vieira (conselheiro) No link você pode assistir ao evento https://www.facebook.com/cress.riodejaneiro/videos/455424991944898/  


13/08/2019 - Racismo como questão de saúde pública é tema de evento transmitido ao vivo pelo CRESS-MG

Belo Horizonte/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  No dia 13 de agosto aconteceu, em Belo Horizonte, a atividade promovida pelo CRESS-MG, por meio da Comissão de Saúde, que tem como tema "O racismo como questão de saúde pública". O vídeo pode ser conferido através do link > http://bit.ly/3bhpHpE  


Troca com outras áreas enriquece Seminário Estadual de Serviço Social e Direitos Humanos

Belo Horizonte/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  Com o intuito de promover debate e reflexão sobre as diferentes expressões do racismo no Brasil, além de estratégias para seu enfrentamento nos diferentes campos de atuação profissional, o CRESS-MG promoveu, em Belo Horizonte, no dia 27 de junho, por meio da sua Comissão de Direitos Humanos, o Seminário Estadual Serviço Social e Direitos Humanos. A atividade teve como tema “Direitos humanos e questão étnico-racial: desafios e possibilidades na formação e no exercício profissional da e do assistente social” e antecedeu o Seminário Nacional, promovido pelo CFESS e pelo CRESS-BA, que acontece em Salvador (BA), nos dias 08 e 09 de agosto de 2019. Representando o Conselho Federal, a conselheira Solange Moreira reforçou a importância desse momento. “Este evento, em Minas Gerais, foi fundamental para renovar as nossas esperanças, e fortalecer o nosso compromisso com a defesa dos direitos da população negra. A questão racial é tema de campanha da atual gestão 2017-2020 e, em função disso, tem sido abordada como nunca dentro do Conjunto CFESS-CRESS”, apontou Solange. Trocas enriquecedoras As atividades tiveram a participação de pessoas de outras áreas do conhecimento, como a cultura e a filosofia, o que enriqueceu ainda mais os debates para as e os assistentes sociais presentes. Reconhecida na cena do hip hop em BH, a cantora Sarah Guedes abrilhantou a abertura do Seminário com uma apresentação musical, e também deu suas contribuições na mesa principal e na oficina sobre “Direitos Humanos e promoção da igualdade étnico-racial”. “É importante ter um lugar de fala e me sinto lisonjeada por ter tido a oportunidade de contribuir para os debates de hoje. Quando uma mulher negra fala, ela está representando uma massa de outras mulheres que a todo o tempo estão sendo silenciadas e invisibilizadas. É preciso falar cada vez mais sobre a nossa comunidade negra, especialmente no Serviço Social, que trabalha com a garantia dos direitos da população”, ponderou a artista. Filósofo e mestre em Educação, João Carlos Pio de Souza, militante da luta sobre a questão racial da Pastoral Negra acredita que o Seminário abordou bem a necessidade de enfrentar o racismo a partir das políticas públicas. “A maioria do público da Assistência Social é negra, que se encontra em diversas situações de vulnerabilidade. É preciso entender como o racismo, especialmente o racismo institucional, impacta a nossa sociedade e a vida das pessoas negras”. Para ele, que foi um dos facilitadores da oficina “Participação social e protagonismo para a promoção das políticas públicas étnico-raciais”, é preciso que “a categoria profissional conheça a realidade do território em que está trabalhando e isso significa entender que o racismo, assim como machismo e a LGBTfobia impacta na vida das pessoas. Esta é uma das formas de se obter uma melhoria no atendimento da política pública”. Já o assistente social integrante da Comissão de Direitos Humanos do CRESS-MG, Elton Brígida, disse que no atual cenário social e político do país, as e os assistentes sociais necessitam de um resgate da memória, de relembrar os processos sócio-históricos que forjaram o Serviço Social para se alinharem novamente ao que realmente é defendido pela profissão. “Os debates de direitos humanos são cruciais no contexto político que temos vivido. A reforma da previdência, por exemplo, incidirá principalmente sobre a população pobre e negra. Nesse cenário de barbarização da vida social, é fundamental que possamos nos reunir para repensar nossa atuação profissional, assim como princípios e valores”, avaliou o profissional. Elton aproveitou o momento para convidar as e os colegas de profissão para comporem a Comissão de Direitos Humanos do CRESS-MG. “Este é um importante espaço de debate e que precisa ser ocupado pela base da categoria. O conceito de direitos humanos, defendido pelo nossa profissão, é fundamental para o fortalecimento da categoria e da própria práxis profissional, especialmente nesse momento de grandes retrocessos”, afirma. Assista o evento em > https://www.facebook.com/cressmg/videos/357762214923265/  


Mulher Negra é tema de evento promovido pela Seccional Uberlândia

Uberlândia/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  Fruto da construção coletiva da Comissão de Seguridade Social da Seccional Uberlândia com a categoria, a mesa redonda “Mulher Negra: Vivências e Diálogos, uma interface com o racismo” aconteceu com o objetivo de refletir, no mês da mulher, sobre as expressões do racismo no cotidiano social e profissional das mulheres negras, assistentes sociais ou não. Realizada no dia 21 de março, não mero acaso, a escolha da data também foi pensada em prol do Dia Internacional Contra a Discriminação Racial. O evento foi pensado, organizado e executado por mulheres negras, pois é de extrema importância essa representatividade. A discussão foi marcada por um resgate histórico e conceitual trazido pela advogada especialista em direitos humanos, Rubia Mara, seguido das reflexões das assistentes sociais Vanessa e Alexsandra, trazendo a importância a competência profissional e os princípios éticos do Serviço Social para o avanço no combate ao racismo. “O momento histórico não nos aponta perspectivas positivas e esses espaços de encontro e reflexão são de extrema necessidade para o fortalecimento da categoria profissional, pois só conseguiremos resistir se nos mantermos unidos reafirmando nosso compromisso contra toda forma de preconceito e violência”, afirma Yasmine Ferreira, diretora da Seccional. As e os profissionais presentes parabenizaram as convidadas por conseguirem tratar a temática, em um tempo breve, com propriedade e clareza, proporcionando grandes reflexões para o avanço da discussão e apontando o racismo institucional velado vivenciado também pelas assistentes sociais. Além disso, reafirmaram a importância de se levar a discussão sobre o racismo para os espaços sócio-ocupacionais, com a equipe multiprofissional, com as famílias atendidas e também para todos os espaços sociais e de luta em que a categoria participa. Houve, ainda, um resgate histórico sobre uma das primeiras assistentes sociais negras, Dona Ivone Lara, pois, de acordo com Yasmine, conhecer a história da profissão e suas protagonistas, fortalece e engrandece para se prosseguir na luta e na defesa de “um projeto profissional vinculado ao processo de construção de uma nova ordem societária, sem dominação, exploração de classe, etnia e gênero”. “Nesta que foi a gestão do Conjunto CFESS-CRESS em que a campanha ‘Assistentes sociais no combate ao racismo’ foi implantada, um evento como este não é uma ação pontual, mas apenas o início dessa discussão no ano de 2019”, sinaliza a diretora da Seccional. Acompanhe e participe da Comissão de Seguridade Social da Seccional Uberlândia para somar força a esse movimento!  


Triângulo Mineiro debate questão racial em evento do CRESS-MG

Uberlândia/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  A questão étnico-racial e o Serviço Socal foi o tema da palestra promovida pela Seccional Uberlândia do CRESS-MG, no dia 8 de maio, para comemorar o Dia da e do Assistente Social. A atividade foi ministrada pela doutora em Serviço Social e professora na Universidade Federal do Triângulo Mineiro, Tais Pereira de Freitas e mediada por Glaucia Ramos e Rodrigo Valadares, da diretoria da Seccional. Transmitido ao vivo, o evento teve um alcance de mais de três mil pessoas, no Facebook, e contou, ainda, com a presença da conselheira do CFESS, Mariana Furtado, da diretora nacional da ABEPSS, Ana Carla Costa, e da coordenadora nacional da Enesso, Brenda Soares Rodrigues.  


Cine CRESS debate Diversidade Sexual e Racismo

São Paulo/SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  O comitê da campanha "Assistentes Sociais no Combate ao Racismo" realizou em 27 de junho, mais um encontro do CINE CRESS, dessa vez sobre Diversidade Sexual e Racismo, em alusão ao mês do Orgulho LGBTI+. A escolha do filme Favela Gay, documentário que retrata as comunidades LGBTI+ nas favelas do Rio de Janeiro, foi pensada pelo comitê para incentivar o debate sobre as pautas identitárias e a realização de ações que priorizem a participação e envolvimento destes grupos nas ações voltadas à campanha. A sessão realizada no SESC Consolação, em São Paulo, teve a presença de assistentes sociais e militantes de movimentos pela diversidade, seguida de uma roda de conversa com a deputada estadual Érica Maluguinho, primeira mulher trans eleita no estado de São Paulo, Rodrigo Felha, diretor do documentário e a mediação do conselheiro estadual Guilherme Moraes da Costa.  


Debate étnico-racial é tema da nova edição da Revista Emancipa

São Paulo/SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  A nova edição da Revista Emancipa: O Cotidiano em Debate, chega ao 4º número pautada pela campanha de gestão " Assistentes Sociais no Combate ao Racismo", com artigos que discutem cotas, política de saúde, colonialidade e família, na perspectiva do Serviço Social. O lançamento da edição, feito oficialmente em 18 de maio durante o Seminário Estadual em comemoração ao Dia da/do Assistente Social, acontece em um momento histórico do país marcado pela ameaça da retirada de direitos sociais e pelo acirramento da violência, expressas no genocídio da população negra e indígena e na violência contra grupos religiosos de matriz africana. Nesta edição, a Revista conta com 5 artigos, além da Galeria CRESS, com registros das principais ações das campanha desde seu lançamento oficial, em agosto de 2018.  


31/07/2020 - Documento reafirma compromisso de assistentes sociais de Minas Gerais no combate ao racismo

Belo Horizonte/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  Não diferente do restante do Brasil, temos na formação sócio-histórica de Minas Gerais, o escravismo, a violência e o latifúndio como cicatriz impagável. Os povos indígenas, comunidades quilombolas, vazanteiros, geraizeiros, canastreiros e outras tantas comunidades tradicionais, além das milhares de famílias que residem na precariedade das vilas e favelas dos centros urbanos são provas de que este passado ainda é muito presente. A população negra não é apenas a maioria das pessoas usuárias das políticas públicas, mas, também, conforma a maioria da categoria profissional de assistentes sociais. Leia o documento feito pela Comissão de Serviço Social do CRESS-MG com reflexões sobre o combate ao racismo > bit.ly/2Zpa7lA  


Seminário Serviço Social no Combate ao Racismo

Santa Maria da Vitória - BA

Responsável: CRESS 5ª REGIÃO/ BAHIA

  O Nucress Bacia do Rio Corrente realizou nesta sexta feira dia 15 de março , 2019 na cidade de Santa Maria da Vitória, o Seminário Serviço social no combate ao racismo. O evento contou com a presença de assistentes sociais, militantes de movimentos negros, estudantes secundaristas, estudantes universitários e comunidade local. Durante a manhã, ocorreram discussões acerca da interlocução de gênero e raça, com ênfase para o debate sobre feminismo negro e expressões cotidianas do racismo. Durante a tarde, assistentes sociais da região conduziram as discussões a partir das vivências profissionais relacionadas a questão racial em suas múltiplas manifestações, abordando também sobre gênero e sororidade A atividade integra a campanha do conjunto CFESS- CRESS "Assistentes Sociais no combate ao racismo" e reitera a importância de debates e ações cotidianas no enfrentamento as desigualdades raciais.A atividade contou com a presença de 110 pessoas.  


Amanhecer por Marille e Anderson

São Paulo/SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  No dia 14 de março, o Comitê da Campanha Assistentes Sociais no Combate ao Racismo, realizou uma caminhada simbólica para demarcar um ano sem respostas do brutal assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, no Rio de Janeiro. Reunidas durante toda a manhã, assistente sociais e estudantes fizeram uma caminhada silenciosa até a sede do CRESS/SP levando durante o trajeto cartazes e placas, além de cópias da carta de Porto Alegre para distribuir aos passantes. O ato encerrou com a confecção de uma faixa em homenagem à Marielle que foi pendurada na fachada da sede do conselho. O comitê é um coletivo que tem como objetivo ampliar a participação da categoria nas atividades da campanha, de maneira que as ações possam alcançar um maior número de pessoas, movimentos sociais e coletivos interessados no debate sobre as variadas expressões do racismo na sociedade e no exercício profissional de assistentes sociais.  


21/05/2019 - Semana da e do Assistente de Juiz de Fora e Região tem como tema "questão racial"

Ponte Nova/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  Ponte Nova recebeu ontem, dia 20 de maio, uma das atividades da Semana da e do Assistente de Juiz de Fora e Região. A palestra “Se cortam direitos quem é preta e pobre sente primeiro: a gente enfrenta o racismo no cotidiano" foi ministrada pela assistente social, professora da UFJF e diretora da Seccional Juiz de Fora do CRESS-MG, Ana Luiz Avelar.  


CRESS RJ lança edição especial da revista Praxis sobre a campanha do Conjunto

RIO DE JANEIRO/RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  A campanha do triênio do Conjunto CFESS/CRESS (2017-2020), “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”, surge a partir dos mais de 30 anos de debates, estudos e parcerias com os Movimentos Negros brasileiro. Esta campanha, alinhada com o compromisso ético-político expresso no Código de Ética profissional das assistentes sociais de eliminação de qualquer forma de preconceito, sobretudo as expressões do racismo, deixa evidente a direção que a categoria deve seguir. Nós, assistentes sociais, ocupamos diversos espaços sócio-ocupacionais onde, obviamente, atendemos em sua grande maioria a população negra, pobre e periférica, atuando sobre demandas relativas às políticas públicas de saúde, educação, habitação, assistência social etc. Esse dado se justifica em função da formação social elitista no Brasil, que historicamente sempre marginalizou a população negra alforriada e seus descendentes. Por isso, o conjunto CFESS/CRESS compreende que dar centralidade às questões étnico-raciais no âmbito da atuação profissional, na direção ético-política da categoria e no incentivo à produção de subsídios intelectuais por pesquisadoras, é tarefa primordial na direção da construção de uma nova forma de sociabilidade. Nesse intuito, o CRESS-RJ, desde a aprovação da campanha no 46º Encontro Nacional, em Brasília, produziu uma série de materiais impressos, vídeos e artes visuais que reforçam esse engajamento, além de promover eventos e participar de diversos espaços de militância para levar a mensagem desta jornada trienal – como, por exemplo, o apoio e participação dos eventos dos 21 dias de ativismo contra o racismo. Por isso, trazemos às colegas este compilado com matérias que abordam a temática étnico-racial publicadas desde 2017 no jornal trimestral Práxis. Observa-se que o debate sobre as questões étnico-raciais emerge com maior força na conjuntura como resposta ao recrudescimento das opressões e explorações sofridas pela população negra. Não que o racismo nunca tivesse existido. Ao contrário! Como afirma Roseli Rocha, o racismo sempre teve formas sutis de se expressar. Porém, o que supomos é que atitudes racistas tem se tornado mais evidentes (menos “tímidas”) no atual contexto, como se seus patrocinadores estivessem se sentindo legitimados a expressar seus ódios por tanto tempo abafados. Tudo isso, supomos, reflete o discurso de ódio fomentado por aqueles que deveriam representar o país de forma democrática, justa e igualitária. Importa-nos dar destaque ao legado de Zumbi dos Palmares, Dandara, Machado de Assis, Teresa de Benguela, Luiz Gama, Carolina de Jesus, Marielle Franco dentre outras personalidades, afinal, “nossos passos vêm de longe”. De acordo com dados do IBGE, a população negra brasileira alcança 54% dos habitantes do país, sendo ela a maior parcela entre os 10% mais pobres (75%) e a menor parcela entre os 1% mais ricos (17,8%). No que tange à educação, a taxa de analfabetismo é de 22,3% entre a população negra e 5% entre os brancos. Além disso, de acordo com pesquisas publicadas no Mapa da Violência (2016), negros morrem 2,6 vezes mais que brancos vítimas de disparos oriundos de armas de fogo – sendo a maioria dos ferimentos nas costas! Consequentemente, esta desigualdade rebate no Serviço Social, pois, como já dito, a população usuária das políticas sociais é majoritariamente negra. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), cerca de 70% de quem acessa o Sistema Único de Saúde (SUS) e 73% dos beneficiários do programa Bolsa Família se autodeclaram negros e negras. Apenas esses dados seriam suficientes para indicar o colossal abismo entre as parcelas raciais da sociedade. Assim, pensando no atual contexto de redução veloz das políticas públicas e retiradas ferozes de direitos historicamente conquistados pela classe trabalhadora, apontar o racismo estrutural que atravessa todas as esferas da produção social da vida é firmar o compromisso ético das assistentes sociais com uma sociedade livre, justa e sem discriminação. Assistentes Sociais contra o Racismo - Compilado de matérias publicadas no Praxis. Acesse a publicação pelo endereço: http://www.cressrj.org.br/site/wp-content/uploads/2019/03/AS-contra-o-racismo-compilado.pdf  


Os Impactos do Racismo Ambiental para o Exercício Profissional

RIO DE JANEIRO/RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  O CRESS RJ realizou, em 19 de março, a roda de conversa ‘Os Impactos do Racismo Ambiental para o Exercício Profissional da Assistente Social’. O evento foi organizado pelas comissões de Gênero, Etnia e Diversidade Sexual (GEDS) e Direito à Cidade e contou com a participação da assistente social e professora da PUC Rio Valéria Bastos e da arquiteta e urbanista, coordenadora Regional da Plataforma Cidades Tainá de Paula. A conselheira coordenadora da GEDS Malú Vale mediou o debate, no auditório do Conselho. Durante a exposição da mesa, Valéria mostrou a realidade da dinâmica social do lixão de Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, para apontar os impactos do racismo ambiental para as populações negra e periférica. Para a pesquisadora, existem alternativas para superação do caos socioambiental instalado em áreas de erradicação de lixões, como promover o fortalecimento dos movimentos sociais no bojo da sociedade. Pois a sociedade civil unida possui uma força motriz inigualável. Já a abordagem da arquiteta Tainá se debruçou sobre como a cidade é pensada e distribuída a partir do recorte de raça e como a cidade ainda cria barreiras visíveis e invisíveis para a circulação da população negra. Não é genocídio bélico, mas as condições as quais as parcelas marginalizadas dos centros urbanos estão expostas tem impacto direto na expectativa de vida, gerando problemas na educação, acesso a emprego e lazer, por exemplo. Para apontar as formas organizativas dos territórios negros, Tainá fez um comparativo entre os atuais guetos urbanos e os quilombos, que eram locais extremamente organizados em sua distribuição espacial. Racismo ambiental diz respeito às injustiças sociais e ambientais que recaem de forma desproporcional sobre etnias vulnerabilizadas, como a escolha de um local para instalação de um depósito de resíduos, ou a remoção de uma comunidade tradicional para fins comerciais. O debate fez parte da Campanha do Conjunto CFESS/CRESS “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”, que durante o triênio 2017-2020, promove e promoverá ações reflexivas sobre o debate racial no exercício profissional da categoria. O evento também contribuiu para a construção coletiva dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo ( 7 a 27 - março 2019)  


Assistentes sociais participam do festival Justiça por Marielle e Anderson

RIO DE JANEIRO/RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Há exato um ano, Marielle Franco e Anderson Gomes foram covardemente assassinados à tiros no Rio de Janeiro. A comoção ganhou repercussão dentro e fora do país. Porém essa emoção se transformou em pauta de luta, que além de cobrar justiça pela morte da então vereadora da cidade, fortaleceu uma série de reivindicações da população periférica, negra, Lgbt, etc historicamente invisibilizadas pelos que controlam o poder. E nesta quinta-feira, 14 de março, pelo menos 15 capitais brasileiras contaram com homenagens à vereadora. No Rio, o festival “Justiça por Marielle e Anderson” reuniu pacificamente milhares de pessoas, no Centro, e contou com a participação de artistas, figuras públicas, familiares, amigos e políticos da defensora dos direitos humanos. Ao longo do dia, em diversos pontos e cidades do estado, ocorreram atos em lembrança à Marielle e seu legado. Um crime ainda sem solução, mesmo após a justiça mandar prender dois suspeitos de participar da ação, mas que não deixa as vozes se calarem. “Quem mandou matar Marielle?” é o grito que ecoa. Mulher negra, LGBT, favelada, socialista Marielle sempre atuou na mesma direção contra hegemônica defendida pelo Serviço Social brasileiro. No horizonte, tanto da parlamentar quanto de assistentes sociais, estava a construção de uma sociedade livre da exploração e opressão. E o CRESS RJ não poderia deixar de participar deste ato de afeto político. Marielle que representava diversas frentes dos movimentos sociais, nos faz lembrar que a campanha de triênio do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020), “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”, atua nesse sentido: a defesa intransigente dos direitos humanos. Dentro desse período, o Conjunto promoverá ações reflexivas sobre o debate racial no exercício profissional da categoria. Também vale destacar que a construção coletiva dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo ( 7 a 27 - março 2019), espaço este que o Conselho participa ativamente, reforça o necessário enfrentamento desta realidade que atinge mais de 50% da população brasileira.  


Dia Internacional de Luta das Mulheres

RIO DE JANEIRO/RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  O CRESS RJ esteve presente no ato 8M realizado na última sexta, pelo dia Internacional de Luta das Mulheres, no Centro do Rio de Janeiro. As manifestações que ocorrem em todo território nacional e levaram milhares de brasileiras às ruas, teve como mote principal “Pela vida das mulheres, somos todas Marielle”, vereadora (PSOL RJ) brutalmente assassinada enquanto exercia seu mandato em 14 de março de 2018, junto com seu motorista Anderson Gomes. O desmonte das políticas públicas, com foco especial na Previdência, o aumento no número de feminicídios e os retrocessos do governo Bolsonaro (PSL) também estiveram na ordem do dia. O Conselho tem participado ativamente de espaços de construção coletiva como este. Além de integrar a Campanha de 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo, que pelo terceiro ano consecutivo promove atividades que dão visibilidade à questão racial, ao incidir nesses movimentos o CRESS RJ reforça e amplia o debate da Campanha do Triênio do Conjunto CFESS/CRESS, “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”. Até 2020, o Conjunto planejará e organizará ações que enfrentem o debate, estimulem as reflexões acerca da presença do racismo no cotidiano e construam uma agenda para esta luta.  


CRESS RJ compõe a campanha dos 21 Dias de Ativismo Contra o Racismo

RIO DE JANEIRO/RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  A Campanha foi criada para que várias organizações, entidades, Universidades, Movimentos Sociais, Sindicatos, ONG´s e pessoas de referência na luta pelas questões raciais criassem uma agenda de atividades pacificas e autogestionadas, focadas na reflexão sobre este tema. O CRESS RJ participa ativamente da organização das atividades desenvolvidas pela jornada. Em 2019, entre os dias 07 e 27 de março, a programação da terceira edição da Campanha possui atividades em vários estados denunciando as diversas formas de racismo. Os “21 Dias” tem como referência o Dia Internacional de Combate ao Racismo, data que, por sua vez, foi constituida em memória às vítimas do massacre de Shaperville, na África do Sul quando, durante protesto contra a Lei do Passe que restringia a mobilidade da população negra, a repressão policial matou 69 pessoas. Venha fazer parte do “21 Dias de Ativismo Conta o Racismo!”  


O antropólogo Kabengele Munanga apoia a Campanha

RIO DE JANEIRO / RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  O novembro negro é a busca pela conscientização da luta dos afrodescendentes no Brasil. Destacando os diversos dilemas acerca do tema, mas também buscando abrir novas possibilidades concretas de ação contra o racismo. No vídeo, o antropólogo Kabengele Munanga deixa seu relato e convoca todas as assistentes sociais para essa fundamental reflexão  


O racismo é extremamente nocivo

RIO DE JANEIRO / RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  Elisa Larkin Nascimento, viúva de um dos maiores teóricos e militantes da causa negra no Brasil, Abdias do Nascimento, afirma que o racismo é uma forma extremamente nociva ao afetar e dimunir a pessoa enquanto ser humano, por conta do ódio e da discriminação. Por isso ela destaca que a Campanha Assistentes Sociais no Combate ao Racismo é um olhar específico para esse tema tão fundamental.  


08/05/2019 - Seccional Uberlândia do CRESS-MG transmite palestra sobre racismo

Uberlândia/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  "Questão étnico-racial e o Serviço Social - Debate contemporâneo" é o tema de uma palestra que aconteceu, em Uberlândia, em 8 de maio de 2019, pelo Dia da e do Assistente Social. O evento foi transmitido online e teve como palestrante Tais Pereira de Freitas, doutora em Serviço Social e professora da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). O vídeo pode ser acessado clicando aqui ou copiando este link e colando no seu navegador > https://bit.ly/2LKBJPR  


Materiais gráficos divulgam logomarca da Campanha

Porto Alegre / RS

Responsável: CRESS 10ª REGIÃO/ RIO GRANDE DO SUL

  Pastas, blocos e adesivos com a logomarca da Campanha de Gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020) foram produzidos pelo CRESS-RS para utilização em eventos e atividades de educação permanente a serem promovidos pelo Conselho no estado, neste ano de 2019. Além da identidade visual da campanha, o material traz um poema do autor gaúcho e militante do movimento negro, Oliveira Silveira, falecido em 2009.  


Canal no Youtube traz depoimentos sobre o papel dos/as assistentes sociais na luta antirracista

Porto Alegre/RS

Responsável: CRESS 10ª REGIÃO/ RIO GRANDE DO SUL

  O CRESS-RS vem atualizando seu canal no Youtube com conteúdos sobre o combate ao racismo pelos/as assistentes sociais. A primeira postagem apresenta o depoimento da Profa. Dra. Roseli da Fonseca Rocha (IFF/FIOCRUZ), após sua participação no painel de abertura do 12º Encontro Gaúcho de Assistentes Sociais, em maio de 2018, intitulado "Afirmação de um projeto societário emancipador na atual conjuntura: assistente social no combate à sociedade classista, racista e heteropatriarcal". Posteriormente, por ocasião do mês da Consciência Negra, foram divulgados dois novos vídeos, com depoimentos de conselheiros/as e trabalhadores/as do CRESS-RS e assistentes sociais de base. As gravações ocorreram em diferentes pontos do estado, de forma interativa: os/as participantes dos vídeos realizaram seus próprios registros e enviaram à assessoria de comunicação do Conselho.  


A população negra e o direito à cidade foram tema de conteúdo especial pelo Dia da Consciência Negra

Belo Horizonte/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  No fim do ano passado, o CRESS-MG trouxe para o 20 de novembro, uma reflexão sobre o apagamento da população negra e periférica das artes e dos centros urbanos. Em conversa com a jornalista e pesquisadora Simone Moura, fica evidente que o acesso a bens culturais que a região central das cidades oferece não contempla a população negra, mas, isso não impede que ela tenha uma produção cultural própria, que vão desde os bailes funk à Folia de Reis. Já o presidente da União Popular (UP) e coordenador do Nacional do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Leonardo Péricles, fala sobre como os interesses do capital contribuem para a manutenção da dinâmica das cidades, onde o preto e pobre precisa morar distante, isso quando tem moradia. Estes e outros conteúdos você confere em > bit.ly/2AcQEZM.  


Dia da Liberdade de Cultos

Vitória - ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  Para o Dia da Liberdade de Cultos, comemorado no dia 7 de janeiro, O CRESS-ES produziu uma matéria sobre o respeito e o combate ao preconceito com as religiões, em especial as de matriz africana. O conteúdo pode ser visto por meio do link http://www.cress-es.org.br/laicidade-por-um-fio-intolerancia-religiosa-cresce-no-brasil/  


Assistentes sociais em combate ao racismo foi tema de debate em BH

Belo Horizonte/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  Para seguir em frente é preciso lembrar do que já foi vivido. Esta é a mensagem transmitida pela Sankofa, símbolo presente em algumas culturas africanas, representado por uma ave que caminha com a cabeça virada para trás. Valorizar a ancestralidade e entender como o passado de escravidão reflete nos dias atuais são alguns dos objetivos do Dia da Consciência Negra, comemorado em 20 de novembro. A fim de dar visibilidade a esta pauta e lançar a campanha de gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020), “Assistentes sociais no combate ao racismo”, o CRESS-MG promoveu um debate, no dia 22 de novembro de 2018, no Centro Nacional de Africanidade e Resistência Afro-Brasileira (Cenarab), em Belo Horizonte, também veiculado ao vivo, pelo Facebook. Entre as convidadas, estava a coordenadora do espaço, Makota Celinha e o presidente da Unidade Popular (UP) e da Coordenação Nacional do Movimento de Luta nos Bairros, Vilas e Favelas (MLB), Leonardo Péricles. Na mesa, também estavam a professora do curso de Serviço Social do Centro Universitário Unihorizontes, Suênya Almeida, e o conselheiro do CRESS-MG e coordenador da Comissão de Educação da instituição, José Ribeiro. Além de assistentes sociais, estiveram presentes militantes do movimento negro e moradoras e moradores de ocupações de Belo Horizonte. Já na internet, o evento alcançou mais de sete mil visualizações.  


Formação sobre as relações étnico-raciais e Serviço Social

São Paulo / SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  Atividade planejada em conjunto com as entidades da categoria profissional (CRESS/SP, ENESSO e ABEPSS) que se materializa em 3 etapas, sendo: 1ª Etapa: Oficina com Docentes - As relações étnico-raciais na formação profissional de assistentes sociais (aconteceu em 29/09/2018 e reuniu cerca de 35 docentes de Serviço Social); 2ª Etapa: Mini-Curso - As relações étnico-raciais e o trabalho do/a assistente social (aconteceu em 09 e 10 de novembro de 2018 e reuniu cerca de 30 profissionais num curso de 15 horas) e a 3ª Etapa: Encontro com Estudantes - Reflexões sobre as relações étnico-raciais na formação profissional, realizado dia 08 de dezembro, todos na cidade de São Paulo.  


Seminário debate racismo institucional

São Paulo / SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  Realizado pelo NUCRESS Leste (CRESS-SP), o seminário "Racismo Institucional e os desafios para o Serviço Social" reunindo cerca de 120 profissionais e estudantes no mês de setembro de 2018. Com a visibilidade e importância da temática, o evento foi destaque na Revista Carta Capital. http://negrobelchior.cartacapital.com.br/seminario-abordara-a-relacao-do-racismo-institucional-e-o-servico-social-no-brasil  


Jornal Via Social

Florianópolis/Santa Catarina

Responsável: CRESS 12ª REGIÃO/ SANTA CATARINA

  O CRESS 12ª Região (Santa Catarina) trouxe como tema central da última edição do Jornal Via Social (Dezembro de 2018) a Campanha Assistentes Sociais Contra o Racismo. A edição é enviada, via Correios, para todo/as Assistentes Sociais do Estado de Santa Catarina e também para as prefeituras do estado. A edição trouxe, além de notícias do último semestre de 2018, um artigo central elaborado pelas Assistentes Sociais Anna Carolina Machado do Espírito Santo e Flávia de Brito Souza Garcia, intitulado O SERVIÇO SOCIAL E A QUESTÃO RACIAL. Acesse o pdf do arquivo abaixo: http://cress-sc.org.br/wp-content/uploads/2019/01/Via-Social-Dezembro-2018.pdf  


Roda de Conversa - Assistentes Sociais no Combate ao Racismo

Florianópolis/Santa Catarina

Responsável: CRESS 12ª REGIÃO/ SANTA CATARINA

  No dia 20 de novembro de 2018, dia da Consciência Negra, o CRESS 12ª Região chamou a categoria profissional para refletir, sem pretensão de esgotar o diálogo, numa perspectiva crítica dos direitos humanos, a seguinte temática: “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”. O CRESS 12ª Região em parceria com o Coletivo Negro de Serviço Social da Universidade Federal de Santa Catarina Magali da Silva Almeida e com a Coordenadoria Estadual de Igualdade Racial, promoveu no auditório do Conselho a Roda de Conversas que pode ser acessada na íntegra, com interpretação em LIBRAS, no link acima.  


Aula pública "Assistentes Sociais na Luta contra o Racismo"

João Pessoa/PB

Responsável: CRESS 13ª REGIÃO/ PARAÍBA

  Na tarde do dia 21/11, o CRESS/PB realizou uma aula pública com o tema "Assistentes Sociais na Luta contra o Racismo", para comemorar o Dia da Consciência Negra e inaugurar a campanha da Gestão 2017-2020 do conjunto CFESS-CRESS. Foram convidadas a ministrar a aula a prof. Dandara Correia, discutindo a saúde da população negra, a prof. Genielly Ribeiro, que falou sobre a violência à juventude negra, e a assistente social Elisabeth Vitorino, discutindo sobre ética profissional e enfrentamento ao racismo.  


CRESS-MA Realiza a I Roda de Diálogo Assistentes Sociais no Combate ao Racismo

São Luis/MA

Responsável: CRESS 2ª REGIÃO/ MARANHÃO

  O CRESS-MA realizou na tarde do dia 29/11, em sua Sede, a I Roda de Diálogo Assistentes Sociais no Combate ao Racismo. O evento, organizado pelo Conselho e articulado pela sua Comissão de Ética e Direitos Humanos, faz parte da campanha de gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020) que tem como objetivo debater o racismo no exercício profissional de assistentes sociais e, incentivar a promoção de ações de combate ao racismo no cotidiano profissional.A I Roda de Diálogo, intitulada “As expressões do Racismo, Políticas e Ações de Enfrentamento” teve início com a fala da conselheira Vanessa Nathália Amorim, coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos, que fez a leitura da Carta de Porto Alegre para contextualizar o público sobre a Campanha da Gestão (2017-2020) “Assistentes Sociais no Combate ao Racismo”. O documento político ressalta a defesa intransigente dos direitos humanos e a recusa do arbítrio e do autoritarismo, defesas vinculadas às ações de combate ao racismo, aprovado durante o 47º Encontro Nacional do Conjunto CFESS-CRESS, em Porto Alegre – RS. Em seguida, a exposição ficou a cargo da assistente social Cecília Batista, representante do Grupo de Mulheres Negras “Mãe Andresa”. O grupo “Mãe Andresa”, como é comumente conhecido, foi fundado em 1986 a partir de um movimento de mulheres negras de São Luís, que tinha como objetivo construir uma identidade positiva para as mulheres negras no Estado. Cecilia abordou aspectos conceituas sobre o racismo no Brasil, onde e como ele ocorre, fez uma breve caracterização da população negra e, por fim, mostrou como está à luta coletiva no Brasil e no Maranhão. “Existe sim uma dívida histórica com a população negra, pois, essas pessoas não pediram para sair do seu continente de origem, elas foram tiradas a força de lá”, afirmou Cecília.Durante a apresentação, a assistente social exibiu dados alarmantes quanto à saúde da população negra e a violência acometida a essas pessoas. Alguns dos dados apresentados podem ser acessados no dossiê “A Situação dos Direitos Humanos das Mulheres Negras no Brasil: Violências e Violações”, o documento que apresenta diferentes formas de violações de direitos humanos de mulheres negras brasileiras foi apresentado na 157ª sessão da Comissão da OEA – Organização dos Estados Americanos, resultado de um trabalho conjunto do Geledés – Instituto da Mulher Negra e Criola – Organização de Mulheres Negras, sob a coordenação de Nilza Iraci e Jurema Werneck. “O momento atual é de reconhecimento dos nossos direitos constitucionais, agora mais do que nunca será preciso lutar por eles”, finaliza Cecilia Batista.  


1º Colóquio "Serviço Social em Debate"

Campo Grande/MS

Responsável: CRESS 21ª REGIÃO/ MATO GROSSO DO SUL

  No dia 12 de dezembro, o CRESS/MS, gestão “Resistir Para Fortalecer a Luta” (2017/2020), realizou o 1º Colóquio "Serviço Social em Debate", que abordou dois temas principais: “Assistentes sociais no Combate ao Racismo” e “Direitos Humanos em tempos de desconstrução de direitos”. O evento contou com a participação de assistentes sociais, estudantes e profissionais de outras áreas. A escolha dos títulos contemplou, primeiramente, a Campanha de Gestão 2017/2020 do Conjunto CFESS/CRESS, lançada em novembro, mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra. O outro tema abordado foi em alusão aos 70 anos da proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, celebrada no dia 10 de dezembro. “Este evento é uma programação proposta na campanha da nossa gestão, tendo em vista a ação nacional do Conjunto CFESS/CRESS, levando em conta o momento atual que vivemos no país e, principalmente, na nossa categoria. O momento contribuiu para debatermos juntos o papel que nós, assistentes sociais, ocupamos frente aos Direitos Humanos, sendo essa uma função precípua da nossa profissão, e dialogarmos sobre toda e qualquer forma de preconceito, em especial o racismo, procurando trazer essa reflexão pedagógica”, ressaltou a conselheira e coordenadora da Comissão de Comunicação do CRESS/MS Giany da Conceição Costa. Três convidadas puderam dialogar com os presentes e trocar informações e experiências: A professora aposentada e mestre em Serviço Social Joana Maria Machado discursou sobre a questão dos direitos humanos; A assistente social, conselheira do CRESS/MS e doutora em educação Laura Márcia dos Santos trouxe para o encontro a abordagem do Serviço Social e a descriminação racial em uma compreensão teórica e destacou o tema da Campanha de Gestão 2017/2020; e a assistente social Lílian Rosa Silva, que atua na Comunidade Negra São João Batista, discursou em uma visão mais prática sobre o trabalho do assistente social frente ao racismo.  


Roda de Conversa “Estatuto da Igualdade Racial e o exercício profissional em Serviço Social”

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  A Roda de Conversa “Estatuto da Igualdade Racial e o exercício profissional em Serviço Social”, realizada em novembro de 2018, pelas Comissões de Ética e Direitos Humanos e de Formação Profissional, também abordou as questões levantadas pela campanha do triênio (2017/2020) do Conjunto CFESS/CRESS: “Assistentes Sociais no combate ao racismo”. Durante o evento foi discutido, junto com os/as assistentes sociais, os desafios da profissão diante das questões étnico-raciais – que perpassam a vida da população usuária, atendida pelo Serviço Social – e a importância da apreensão do Estatuto em nosso trabalho cotidiano. A atividade teve, por objetivo, contribuir no combate ao racismo institucional nos diferentes espaços de trabalho da categoria, dando visibilidade às demandas da população negra por direitos sociais, denunciando o racismo e articulando diferentes formas de dialogar com a sociedade sobre como o racismo estrutura as nossas relações sociais, políticas e econômicas.  


III Seminário Estadual de Serviço Social e Direitos Humanos

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  Com o tema, “Um presente ultrapassado: Avanço do conservadorismo e os impactos nos Direitos Humanos”, o III Seminário Estadual de Serviço Social e Direitos Humanos, realizado nos dias 18 e 19 de julho, na Ufes, debateu a temática étnico-racial em todos os espaços. Durante um dia e meio, o auditório Manoel Vereza de Oliveira e algumas salas de aula do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas (CCJE) receberam aproximadamente 300 inscritos/as, entre profissionais e estudantes de Serviço Social, que conversaram sobre ética, direitos humanos, questões étnico-raciais, a importância dos movimentos sociais e a atual conjuntura nacional. O conteúdo final do seminário está disponível em http://www.cress-es.org.br/um-presente-ultrapassado-avanco-do-conservadorismo-e-os-impactos-nos-direitos-humanos/.  


Artigo publicado no jornal A GAZETA

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  No jornal A GAZETA, na coluna Opinião, foi publicado o texto “Combate ao racismo”, escrito pela assistente social e conselheira do CRESS-ES, Sabrina Moraes, coordenadora da Comissão de Ética e Direitos Humanos. O artigo traz para discussão a a campanha do triênio (2017-2020) do Conjunto CFESS/CRESS: “Assistentes Sociais no combate ao racismo”.  


Assistentes sociais participam de Cine debate e aborda combate ao racismo

Palmas/TO

Responsável: CRESS 25ª REGIÃO/ TOCANTINS

  Com a intenção de debater as expressões do racismo, promover um espaço de troca para enfrentamento e combate ao racismo no cotidiano, o Conselho Regional de Serviço Social- 25ª Região (CRESS/TO), por meio da Comissão de Ética promoveu um Cine Debate nesta quinta-feira, 29 , Colégio Militar Unidade I, em Palmas. Na oportunidade foi exibido o filme “Estrelas Além do Tempo". Esta ação marca a data de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra e ressalta a campanha nacional “Assistente sociais no combate ao racismo”. O debate contou com a participação de Janaína Costa (Coletivo de Mulheres Negras Ajunta Preta), Naiara Mascarenhas (Coletivo Nacional de Juventude Negra /Enegrecer), Rossana Reis (Marcha Mundial das Mulheres Negras). De acordo com a conselheira e coordenadora da Comissão de Ética do Conselho Regional de Serviço Social- 25ª Região (CRESS/TO) Cliseuda da Silva, a intenção foi debater as expressões do racismo. “Além disso, promover um espaço de troca para enfrentamento e combate ao racismo enquanto assistente social no nosso cotidiano”, destacou. Segundo a presidente do CRESS/TO, Eliane Cristina Costa de Oliveira, esta campanha do Conjunto CFESS-CRESS vem debater o racismo no exercício profissional de assistentes sociais. "Estimular ações de combate ao racismo no dia a dia da profissão, e a necessidade de combater o racismo nos espaços de trabalho dos profissionais de Serviço Social, conforme o projeto ético - politico profissional e os princípios de nosso Código de Ética Profissional. Nós assistentes sociais necessitamos repudiar o racismo, as violações de direitos e qualquer tipo de violência sofrida pela população negra", afirmou. O tema de campanha da Gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020) "Assistentes sociais no combate ao racismo”, foi aprovado no fórum máximo deliberativo da categoria no ano de 2017, durante o 46° Encontro Nacional.  


Roda de conversa vai discutir questões étnico-raciais nesta quinta-feira (29)

Vitória/ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  Organizada pela Comissão de Ética e Direitos humanos e Formação Profissional, a Roda de Conversa “Estatuto da Igualdade Racial e o exercício profissional em Serviço Social” vai discutir junto com os/as Assistentes Sociais os desafios da profissão diante das questões étnico-raciais que perpassam a vida da população usuária atendida pelo Serviço Social e a importância da apreensão do Estatuto em nosso trabalho cotidiano. O bate-papo ocorrerá nesta quinta-feira (29), das 8h30 às 11h, no Auditório do Hospital Dório Silva e será mediado pela Assistente Social do CREAS, Meyrieli Carvalho. “A atividade tem por objetivo fazer o combate ao racismo institucional nos diferentes espaços de trabalho da categoria, dar visibilidade às demandas da população negra por direitos sociais, denunciar o racismo, além de articular diferentes formas de dialogar com a sociedade sobre como o racismo estrutura as nossas relações sociais, políticas e econômicas”, explica Meyrieli. A ação faz parte da campanha do triênio (2017-2010) deliberada pelo Conjunto CFESS/CRESS: “Assistentes Sociais no combate ao racismo”, que foi lançada no último dia 20 de Novembro – Dia da consciência negra – no estado do Espírito Santo.  


A juventude negra quer viver!

Vitória/ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  O extermínio da juventude negra foi o tema central da marcha que o Fórum Estadual da Juventude Negra do Espírito Santo (Fejunes) realizou nessa terça-feira, dia 20 de novembro. A 11º edição começou no Centro de Vitória, saindo da Casa Porto, passando pelo Palácio Anchieta e terminou no Museu Capixaba do Negro, onde foram realizadas diversas atividades culturais. “Estar presente nessa Marcha significa reafirmar o nosso compromisso ético e político com os movimentos sociais no combate ao racismo, porque vidas negras importam sim”, afirma a Presidente do CRESS-ES, Pollyana Pazolini. A Assistente Social também reforçou a importância da categoria participar da campanha “Assistentes sociais no combate ao Racismo”, da Gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020), acessando o site: https://servicosocialcontraracismo.com.br/ Durante a marcha, o grupo de jovens lembrou que neste dia 20 de novembro, um dos fatos que chamou atenção em relação ao governador Paulo Hartung foi o anúncio de construção de mais um presídio, na contramão das reivindicações do Fejunes. No ato, porém, a pouco mais de um mês do fim do mandato de Hartung, não se poupou críticas ao seu antecessor e sucessor, Renato Casagrande (PSB). Respeito A categoria de Serviço social estava bem representada na Marcha e veio munida de cartazes e faixas que fazem parte da Campanha “Assistentes sociais no combate ao Racismo”, da Gestão do Conjunto CFESS-CRESS (2017-2020). A Campanha começou com o lançamento de cartazes, um deles traz a frase “Minha fé não é motivo para sua violência”, que denuncia o racismo contra as religiões afro-brasileiras e de matrizes africanas. Segundo um balanço do Disque 100 do ano de 2017 sobre discriminação religiosa, cerca 40% dos registros de denúncias envolvem racismo contra religiões como Umbanda, Candomblé, entre outras. Um dos manifestantes, o Pastor Soares da Igreja Presbiteriana elogiou a campanha e reforçou a importância ao respeito a todas as religiões. “Eu sou de uma religião que é fruto da ditadura militar, quando pessoas lutavam por igualdade e é por isso que estou nessa Marcha, que tem uma das agendas mais importantes que é a defesa da diversidade religiosa. É inaceitável que em nosso país, terreiros de Candomblé e Umbanda sejam silenciados e apedrejados”.  


Assistentes sociais debatem racismo no Dia da Consciência Negra

Natal/RN

Responsável: CRESS 14ª REGIÃO/ RIO GRANDE DO NORTE

  No Dia da Consciência Negra, na terça-feira (20), o Conselho Regional de Serviço Social do RN (Cress/RN) promoveu, em alusão à data, o debate "Povo negro vivo é povo forte", na Universidade Federal do RN (UFRN). Na ocasião, também foi lançada a campanha de gestão do Conjunto CFESS-Cress "Assistentes sociais no combate ao racismo". A atividade contou com a mesa inicial formada pelos/as assistentes sociais Michael Dantas, Karol Silva (conselheiras/os do Cress/RN) e Daniela Neves (conselheira do CFESS) e a psicóloga Luana Cabral (CRDH-UFRN), que falaram sobre o racismo presente em todos os espaços e também da importância da campanha do Conjunto CFESS-Cress. O debate foi conduzido pelas/os assistentes sociais Cristina Dias e João Paulo Diogo. Para Cristina Dias, a/o assistente social enfrenta cotidianamente nos espaços de trabalho um racismo naturalizado. Ela fez um panorama sobre o regime escravocrata pelo qual passaram o Nordeste e o Brasil e ressaltou que, desde esse tempo, o negro sustenta o capital, sem usufruir do que produz. "As relações se modernizaram, mas continuam desiguais", analisou. Nossa história é uma história de resistência que tentam apagar, que é negada", criticou a assistente social. Ela falou, ainda, sobre intolerância religiosa e sobre os alarmantes números da violência que vitima e mata o povo negro, sobretudo jovens e mulheres. "Precisamos que o Estado não invisibilize essa situação e efetive políticas de enfrentamento". Resistência O assistente social João Paulo Diogo tem no racismo alvo constante de luta. "Vocês sabem a importância do RG, que é concretamente o seu dispositivo de humanidade. Sem ele, você é um ente matável", disse, referindo-se às abordagens policiais principalmente nas periferias. "Ainda hoje, as corporações militares formam os praças e oficiais para terem como alvo principal os negros", criticou. "Nós, assistentes sociais, ainda reproduzimos o racismo institucional a todo instante", refletiu. "Precisamos acumular no debate de formação profissional a questão do racismo, levar essa reflexão às universidades", completou. Para João Paulo, o debate não pode se dar apenas no dia 20 de novembro, porque "enfrentar o racismo no dia a dia exige um instrumental de qualidade".  


Política de Assistência Social no Combate ao Racismo

São Paulo/SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  O vídeo apresentado durante o Seminário Estadual sobre o trabalho da/o assistente social na Política de Assistência Social, em junho de 2018, teve como objetivo lançar a atenção sobre o trabalho profissional, sobretudo com um recorte étnico racial do público atendido por essa política e a necessidade de propor ações de combate e enfrentamento ao racismo. A reflexão sobre raça/etnia deve ser constante no trabalho do/a assistente social, pois é preciso que o racismo não seja naturalizado e seu enfrentamento se dê em todos os níveis, no cotidiano profissional, na formulação das políticas sociais, na prioridade de ações e tantos outros lugares. O CRESS/SP conclama todas e todos assistentes sociais a trilhar a luta contra o racismo em todos os espaços de trabalho!  


Ato público Assistentes Sociais no Combate ao Racismo

Rio de Janeiro / RJ

Responsável: CFESS

  A Campanha de Gestão (2017-2020) do Conjunto CFESS-CRESS, Assistentes Sociais no Combate ao Racismo, ganhou as ruas em novembro, mês em que se comemora o Dia da Consciência Negra! Na dia 19/11, o Conselho Federal e o CRESS-RJ foram às ruas da Cinelândia, região central e popular do Rio de Janeiro, para dialogar com a categoria, com estudantes de Serviço Social e com a população em geral sobre o racismo no cotidiano. “Você já foi descriminado/a por ser negro/a?” era a chamada de abordagem que conselheiras do CFESS e CRESS-RJ e assistente sociais da base usavam para conversar com as pessoas que passavam pelo local.   Durante a abordagem, as pessoas recebiam um panfleto e eram informadas que a população negra é a maior vítima de violência, e que o racismo pode acontecer dessa e de diversas outras formas. “Uma que é bem comum, por exemplo, é alguém atravessar a rua ou apressar o passo porque viu uma pessoa preta por perto. O racismo é uma realidade diária na vida de negros e negras e se expressa de diversas formas, sempre causando sofrimento, fazendo se sentirem inferiores”, diz trecho do material educativo distribuído.   Se a pessoa manifestava interesse, ela era convidada a conhecer mais sobre a campanha na tenda organizada no meio da praça, aonde foram distribuídos outros materiais (como cartazes, adesivos, bottons etc.) e foi montado um telão com som, para passar os vídeos da campanha.   Nessa tenda ocorreram também várias outras atividades, como uma aula pública sobre o racismo no Brasil, com a assistente social da Fiocruz Roseli Rocha, autora do caderno Racismo, da série Assistentes Sociais no Combate ao Preconceito, falas das entidades representativas do Serviço Social (Conjunto CFESS-CRESS e Abepss), de representantes do movimento negro, entre outras pessoas, bem como ações para valorização da cultura negra, como uma apresentação do grupo Filhas de Ghandy, que desenvolve atividades culturais e educacionais com foco na valorização das culturas de matriz africana, e uma oficina de turbante. Estudantes de Serviço Social também marcaram presença na atividade.   “Essa campanha é uma construção coletiva da categoria de assistentes sociais e dá visibilidade a um dos nossos princípios éticos, que é o de tratar todos/as com igualdade, sem qualquer preconceito ou forma de discriminação. O racismo é uma das formas de discriminação mais duradouras no Brasil, e ele persiste mesmo após a abolição da escravatura, há 130 anos. O combate ao racismo se faz, portanto, cotidianamente, e é compromisso da nossa categoria. Assistentes sociais fazem inúmeras ações desse tipo, no seu local de trabalho, no atendimento à população. É tarefa nossa dar voz às demandas da população negra para que acessem as políticas sociais”, afirmou a presidente do CFESS, Josiane Soares.   “Aonde é que a gente combate o racismo? Por que não tem saneamento para a nossa população? Por que somos as maiores vítimas da violência? A gente convida que as assistentes sociais reflitam no seu cotidiano sobre as expressões do racismo. A gente quer falar com a população que, em cada local em que ela for atendida por um/a assistente social, solicite que a profissional converse sobre o racismo. Não vamos nos calar diante da opressão”, enfatizou a presidente do CRESS-RJ, Dácia Teles.   Na oportunidade, a presidente da Abepss, Maria Helena Elpídio, também reforçou o engajamento da entidade com a campanha, e aproveitou para falar do documento que está sendo lançado nesta semana no Encontro Nacional de Pesquisadores/as em Serviço Social (15º Enpess), que traz subsídios para o debate sobre a questão racial na formação em Serviço Social.   Já no dia 20/11, foi a vez de o CFESS e CRESS-RJ se integrarem a duas atividades importantes para celebração do Dia da Consciência Negra. Uma delas é a tradicional lavagem da estátua em homenagem a Zumbi dos Palmares. Na ocasião, a campanha foi apresentada para quem estava presente. A outra foi a 7ª Marcha da Periferia, que reuniu centenas de pessoas em Madureira. Materiais da campanha também foram distribuídos nestas atividades.  


Lançamento da Campanha acontece no Rio

RIO DE JANEIRO / RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  No dia 19 de novembro foi lançada oficialmente a campanha do triênio do Conjunto CFESS CRESS 'Assistentes Sociais no Combate ao Racismo', na Cinelândia, Centro do Rio. Com uma tenda montada em praça pública, as assistentes sociais puderam dialogar sobre a profissão e realizar conversas sobre o debate étnico racial, não apenas com a categoria, mas com usuários, transeuntes e curiosos que passaram pelo local. O evento contou as participações de militantes de movimentos negro e parlamentares. Além de contar com a participação do grupo Filhas de Gandhy e uma oficina de turbantes. No dia 20, o Conjunto se reuniu na tradiconal lavagem do busto de Zumbi de Palmares, também no Centro da cidade. Durante a comemoração, a presidenta do CFESS Josiane Soares destacou a importância da Campanha e reafirmou o compromisso da categoria com a luta da população negra e da classe trabalhadora  


Exercício Profissional e Questão Racial: desafios históricos na profissão

RIO DE JANEIRO/RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  O CRESS RJ organizou o evento “Exercício Profissional e Questão Racial: desafios históricos na profissão”, que foi realizado no dia 20 de agosto, no auditório do Conselho o evento contou com as palestrantes Márcia Eurico, assistente social INSS/SP e professora da PUC-São Paulo; e Dácia Teles, presidenta do CRESS RJ. Mediação da mesa, agente fiscal Marenilse Satunirno.  


Seminário Racismo Institucional e os Desafios para o Serviço Social

Diadema/ SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  Nos dias 26 e 30 de novembro 2018, foi realizado o evento “Racismo Institucional e os desafios para o Serviço Social”, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Campus de Diadema, com o apoio da NAE (Núcleo de Apoio ao Estudante), ação da SECCIONAL ABCDMRR do CRESS-SP, por meio do NUCRESS DIADEMA. O Seminário buscou propiciar um espaço de escuta e partilha de ações de enfrentamento ao racismo e suas diversas manifestações no cotidiano. Iniciou com ensaio poético da artista Lilian Reis, com uma mística poética do livro Quarto de Despejo: Diário de uma Favelada, publicado em 1960, da autora Carolina de Jesus. Após a intervenção, o debate foi realizado no sentido de provocar a reflexão para as estratégias efetivas de enfrentamento da reprodução do preconceito, chamando a categoria à responsabilidade ética na defesa do projeto ético-político, por meio do círculo de cultura como metodologia. Mauricleia Soares, conselheira do CFESS, comentou sobre a importância do tema para a categoria. "Dialogar sobre o racismo institucional é uma tarefa muito cara ao Serviço Social – uma bandeira de luta – pois, atuando em diversos espaços socio-ocupacionais, a/o assistente social possui o dever ético político de combater o racismo, seja dialogando com a população usuária, refletindo sobre sua atuação com outros colegas". Suelma Deus, representante do GERESS, comentou também que grande parcela da população atendida por assistentes sociais são mulheres negras e destacou a importância de não desvincular a questão social do racismo, uma vez que o trabalho profissional sofre interferências do racismo institucional, que fortalece a naturalização e a culpabilização da população negra por sua permanência majoritária nas camadas mais vulneráveis da sociedade brasileira, dificultando a proposição de ações que modifiquem essa realidade. Durante o Seminário, as participante destacaram que tanto o racismo institucional, a violência contra mulher, o genocídio da juventude periférica e negra, podem ser debatidas e refletidas por meio do código de ética da profissão, que tem, entre os seus princípios, o reconhecimento da liberdade como valor ético central, a defesa intransigente dos direitos humanos, o empenho na eliminação de todas as formas de preconceito e a não discriminação como princípios éticos fundamentais. Além dos debates, o Seminário realizou a exibição de curtas metragens, como: DOGO, ANA e CAIXA D´ÁGUA, que abordavam a complexidade das relações raciais no Brasil.  


II Encontro Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro

Niterói/RJ

Responsável: CRESS 7ª REGIÃO/ RIO DE JANEIRO

  O Conjunto CFESS-CRESS também marcou presença no II Encontro Estadual de Mulheres Negras do Rio de Janeiro, que acontece na cidade de Niterói, nos dia 9 e 10 de novembro. Durante o evento as conselheiras CRESS RJ Malú Vale Silvia Maria Ribeiro, a diretora do CFESS Solange Moreira e a presidenta do CRESS RJ ressaltaram a importância da iniciativa no enfrentamento contra o racismo estrutural da sociedade brasileira.  


Cine CRESS – Novembro de 2017

Vitória / ES

Responsável: CRESS 17ª REGIÃO/ ESPÍRITO SANTO

  Nos dias 28 e 29 de novembro, em 2017, as Comissões de Comunicação e de Ética e Direitos Humanos organizaram o Cine CRESS, com exibição de curtas metragens e debate, dentro da temática étnico-racial, no Cine Metrópolis, na Ufes. Na roda de conversa, discussões referentes à Consciência Negra, com o tema “Extermínio da População Negra: o que o Serviço Social tem a ver com isso?”. Entre os/as debatedores/as, Suellen Cruz, mestranda em Política Social; Meyrielle Carvalho, assistente social; Arthur Coutinho, mestranda em Política Social; e Silvana Ribeiro, conselheira do CRESS-ES.  


NUCRESS Diadema

Diadema/SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  Este relato se trata da ação do planejamento da Seccional do ABCDMRR do CRESS-SP, através do NUCRESS DIADEMA. No dia 28 de setembro de 2018, foi realizada a roda de conversa sobre Serviço Social e Racismo, atividade que proporcionou a socialização de relatos dos/as profissionais que atuam nas diversas esferas (saúde, educação, assistência social, habitação). A primeira facilitadora do dialogo Lilian Reis, arte educadora negra, apresentou uma performance poética de uma mulher negra em busca do filho dentro de uma unidade básica de saúde. Refletiu a partir da encenação os dados de saúde da população negra e o adoecimento sistemático destes grupos. A segunda facilitadora do diálogo, Ana Carolina Miani Zanluqui, apresentou sua pesquisa e linha de abordagem sobre a falta de subsídios e de teóricos negros e negras conhecidos da formação profissional. Fez um relato sobre a atuação profissional dentro do CRAS em que trabalha, apresentando dados de atendimento e o recorte de raça e cor desta população usuária do serviço. O terceiro facilitador do dialogo, Damiso Faustino, apresentou os conceitos e leis por meio de uma linha do tempo da história da escravidão até a história contemporânea e os avanços na organização dos movimentos negros. Os participantes abordaram também a fragilidade no combate ao racismo e a falta de fundamentos teórico-metodológicos para a sua execução, ficando nítida a falta de estratégias para o enfrentamento antirracista  


NUCRESS Diadema

Diadema/SP

Responsável: CRESS 9ª REGIÃO/ SÃO PAULO

  No dia 23 de Junho de 2018, o NUCRESS Diadema debateu o Tema: "Serviço Social e Racismo", ação que contou com a presença da assistente social Verônica Vassalo e o assistente social Fernando, trabalhador do SASF – Serviço de Assistência Social à Família. Para provocar a reflexão e contribuir para as estratégias efetivas de enfrentamento da reprodução do preconceito, foi apresentada a pesquisa "A descolonização do currículo numa perspectiva de descontrói um herança eurocêntrica na educação”, da assistente social convidada. Dentre as questões debatidas, o impacto do racismo no cotidiano dos usuários das políticas públicas e a necessidade da/o assistente social propor ações, em todos os níveis, com a população negra, numa perspectiva libertadora e não eurocêntrica. Em círculo de cultura como metodologia, o assistente social Fernando utilizou um varal atravessado, com textos/imagens/letras de músicas/matérias de jornais, com o objetivo de orientar e estimular os/as assistentes sociais presentes a uma compreensão crítica das variadas situações de preconceito enfrentadas nos encaminhamentos cotidianos do exercício profissional – algumas ocasionais e outras afirmadas em aspectos sociais e culturais que afetam os sujeitos envolvidos.  


07/12/2017 - Luta contra o racismo foi pauta de ações promovidas pela Seccional Montes Claros do CRESS-MG

Montes Claros/Minas Gerais

Responsável: CRESS 6ª REGIÃO/ MINAS GERAIS

  “A prática do racismo é uma expressão conservadora, fruto de uma sociedade burguesa e o combate a esta prática fortalece politicamente as e os assistentes sociais”, afirma a integrante da diretoria da Seccional Montes Claros, Kátia Brito. Na última semana, a Seccional promoveu, no dia 24 de novembro, uma roda de conversa para debater o papel da categoria na luta pelo fim do racismo. A atividade aconteceu motivada pelo Dia da Consciência Negra, lembrado nacionalmente em 20 de novembro. No dia seguinte, assistentes sociais se mobilizaram para participar da Marcha contra o Preconceito Racial que percorreu as ruas de Montes Claros chamando atenção deste que é um tema de interesse de toda a sociedade. O ato teve também, a adesão das lutas pelo fim da intolerância religiosa e da violência contra a mulher. As atividades foram um ganho para a categoria, pois permitiu a autorreflexão, visibilidade e enfretamento a uma questão presente no Brasil há séculos. Para Kátia, a conjuntura social e política atual pede que o Serviço Social fomente de forma incisiva ações comprometidas com a defesa de uma prática profissional emancipatória, que busque uma nova ordem societária, justa e igualitária para todos os povos. “A falta de compromisso profissional coletivo em relação à questão racial e à reprodução do silêncio que nega a necessidade de considerar as especificidades da população negra colabora com a propagação de uma falsa democracia racial e de um racismo institucionalizado”, observa.  


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